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Palmeiras, ainda um sopro de esperança. Dorival, que tal Gabriel Fernando?

Roberto Avallone

30/11/2014 01h27

Foto: Getty Images

1- Apesar da nova derrota, a quinta nos últimos cinco jogos (!), o Palmeiras ainda tem um sopro de esperança em escapar da degola. Graças ao Flamengo que goleou o Vitória por 4 a 0, pois se dependesse de suas próprias forças nesta rodada estaria na zona do rebaixamento, incapaz que foi em conter o Inter e a derrota de 3 a 1, em Porto Alegre.

Agora, basta fazer a sua parte- o que não tem acontecido- e vencer o Atlético Paranaense, em São Paulo, provavelmente no Allianz Parque, diante de um adversário que nem pode aspirar mais a Libertadores e nem teme o rebaixamento, resumindo: sem responsabilidade alguma.

Só que, de tanto perder, o Palmeiras e sua torcida parece que perderam também a autoconfiança, acreditando ser mais confortável torcer pelo Santos contra o Vitória do que esperar por uma vitória dessa equipe que, penso, nem se lembra mais de sua última vitória. Quando foi mesmo?

Quanto ao jogo contra o Inter, quando começou a partida com três zagueiros (Lúcio, Victorino e Gabriel Dias) e um só atacante (Henrique), que nada tem de veloz para puxar um contra-ataque, o Palmeiras errou na forma de jogar e em detalhes letais, como, por exemplo, no gol de cabeça de Fabricio e no golaço do Valdivia colorado e genérico. E, depois, de que jeito atacar para ir em busca do resultado?

Enfim, foi aquela velha e conhecida história…

2- É fato que Dorival Júnior ainda não definiu um time (e já era tempo) e nem sei se será o treinador ideal para a próxima temporada. Mas quem sabe ele supere o seu momento ruim ao, pelo menos, escalar uma equipe que saiba jogar no ataque e vencer o Atlético Paranaense.

Para isso, ouso aqui dar umas pitadinhas (cornetadas?): além da volta de Valdivia, se estiver curado, creio que Dorival deveria arriscar com Gabriel Fernando, menino de 17 anos, sem medo de "queimar" o jovem atacante. Pior do que esses que estão jogando no ataque- Henrique, inclusive- ele não vai atuar. Seria missão impossível.

E não estou dizendo aqui que Gabriel já é craque ou que seja dotado de raras virtudes, tipo Neymar ou outro fenômeno. Não. Por enquanto, ele é uma promessa, autor de 37 gols em 22 jogos na categoria sub-17 e de estilo que vem de encontro ao que o Palmeiras precisa neste momento: é veloz, raçudo, de vez em quando acerta dribles imprevisíveis e tem a manha de arrematar bem para o gol.

E não é disso que Dorival Júnior vai necessitar no próximo domingo? E talvez tenha a colaboração do presidente reeleito, Paulo Nobre, que pode começar a caminhada por novos tempos pela renovação de contrato de Gabriel Fernando. Não pode?

Então…

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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