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Corinthians, como nos tempos da virada. Palmeiras: suprema humilhação!

Roberto Avallone

22/09/2014 00h05

Foto: Reginaldo Castro

1- Como nos tempos românticos, em que ganhar de virada era uma de suas marcas, o Corinthians venceu o São Paulo, por 3 a 2, em sua Arena. Em jogo cheio de alternativas, eu destacaria Guerrero como o mais importante jogador corintiano: autor do gol da vitória, sofreu também o pênalti que originou o gol do segundo empate do Corinthians (marcado por Fábio Santos, assim como no primeiro empate) e ainda fez algumas jogadas de efeito, como um belo toque de calcanhar, em profundidade.

Guerrero vive hoje, em minha opinião, a sua melhor fase no Corinthians.

Quanto ao jogo em si, houve equilíbrio… E se Guerrero perturbava muito a defesa inimiga, pelo lado tricolor o perigo maior tinha o nome de Kaká, sempre animado a se deslocar e feliz nas cobranças de bola parada. Assim nasceram os gols do São Paulo, primeiro na batida de Kaká para posterior desvio de Souza para o gol; depois, para conclusão de Edson Silva.

O Corinthians já tinha empatado a primeira vez com, com Fábio Santos, de pênalti cometido por Antônio Carlos. Pênalti contestado, mas que aconteceu. Por falar em pênalti, não esquecer que o segundo marcado para o Corinthians, sofrido por Guerrero foi feito por Álvaro Pereira, que acabou expulso e enfraqueceu o tricolor.

Por tudo, vitória justa do Corinthians.

Foto: Adalberto Marques

2- Lanterna do Campeonato Brasileiro, impiedosamente goleado pelo Goiás por 6 a 0, que humilhação maior pode esperar por esse Palmeiras desfigurado e vilão de sua própria História logo no ano de seu Centenário? Ah, talvez o rebaixamento, o terceiro nestes 14 anos de novo século.

Situação que, aliás, vem-se configurando rodada após rodadas. Mas, mesmo assim, mesmo após um futebol tenebroso, em que seria difícil apontar o pior do time, tantos os candidatos- Deola (!!!), Lúcio, Victorino, Victor Luís, Juninho, Josimar, etc.- ainda é preciso lutar e tomar alguma providência. Como por exemplo:

1- Uma lista de dispensa- ou afastamento- de jogadores considerados dispensáveis.

2- Cobrança dos departamentos médico e físico sobre a situação de jogares contundidos. Por exemplo, há chance de Fernando Prass voltar imediatamente?

E por que tantos jogadores se machucam e se não há demora ao voltarem.

3-  Uma avaliação do trabalho de José Carlos Brunoro e de Osmar Feitosa, executivos.

4- Autoanálise do presidente Paulo Nobre sobre seu trabalho. E o que pode fazer nestes momentos de aflição.

5- Pedir muita, mas muita proteção aos padroeiros.

Pode ser a última tentativa de não passar as condição de Campeão do Século passado a saco- de- pancadas deste.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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