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Brasil: vitória tipo arroz-com-feijão. E a dança dos técnicos

Roberto Avallone

10/09/2014 02h57

Foto: Mowa Press / Divulgação

1- Não foi nada empolgante o amistoso entre Brasil e Equador, em Nova Jersey, na noite desta terça-feira. Talvez pelo horário, talvez pelo futebol trivial exibido, chegou a dar sono. O estádio não recebeu mais do que 36 mil pagantes- em plena febre do esporte nos Estados Unidos- e o campo estava ruim, com placas de tapete aplicadas sobre a grama sintética.

Enfim, nada de espetáculo.

Sobrou apenas vitória, a segunda desde a reestreia de Dunga, com o gol marcado por Willian em jogada ensaiada de bola parada, com Oscar rolando para Neymar, Neymar para Willian- e gol… No resto, foi um jogo corrido, disputado, com Neymar perdendo gol mais do que certo- estava postado na linha do gol e conseguiu, sabe-se lá como, chutar a bola no travessão- e o Equador mandando uma bola na trave esquerda de Jefferson.

Teste melhor será o jogo contra a Argentina, em outubro. Aí, sim, poderemos ter uma noção de como anda a Seleção Brasileira depois da trágica participação na Copa do Mundo disputada aqui mesmo, pelo Brasil.

2- Sem "brincation". Papai Joel Santana estreou com vitória no Vasco da Gama contra a Luverdense, 2 a 0. Por enquanto apenas sorrisos, tomara que Joel dure muito tempo, mas quem garante que na Série A- para onde o Vasco caminha- ele esteja lá?

Pode andar a falhar minha memória, mas não me lembro de um número tão grande quanto esse-18 treinadores demitidos em 19 rodadas, o que dá média de praticamente um treinador por semana-, sendo que algumas demissões não são fáceis de serem entendidas: a de Oswaldo de Oliveira no Santos, por exemplo, e mesmo a de Doriva (campeão paulista pelo Ituano) no Atlético Paranaense.

A do argentino Ricardo Gareca, no Palmeiras, já se explica pela absoluta falta de resultados. O que se lamenta, pois, multicampeão pelo Velez, Gareca talvez tenha vindo no momento errado- com o campeonato em andamento e o clube se aproximando perigosamente do rebaixamento-, o que deve abortar, em princípio, a disposição de se contatar técnico estrangeiro para melhorar a parte tática do nosso futebol. E o que era importante.

Bem, a partir desta quarta-feira, inicia-se o segundo turno do Campeonato Brasileiro. E vejamos como será a dança dos técnicos.

 

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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