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O São Paulo caça o Cruzeiro, o Corinthians sem ataque. E o Palmeiras poderia ter vencido

Roberto Avallone

08/09/2014 01h15

Foto: Marcos Ribolli

1- Nota-se já há algum tempo a evolução do São Paulo. Especialmente do meio-campo para a frente, onde sobram os talentos. E neste domingo, no Morumbi, diante do Sport, não foi diferente: 2 a 0, gols de Alan Kardec e Alexandre Pato jogo liquidado em poucos minutos, triunfo que dá ao tricolor a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e inicia uma espécie de caça ao Cruzeiro. O São Paulo está com 36 pontos, o Cruzeiro com 43.

Mas há todo um turno a ser disputado e, pelo jeito, a tendência do São Paulo é evoluir, pois além dos talentos que vem jogando- Ganso, Pato, Kaká, Alan Kardec e até Osvaldo- Luís Fabiano já está quase recuperado de sua contusão e será mais um a atormentar a vida dos inimigos.

Creio que nem Muricy Ramalho esperava ter tantos jogadores bons à sua disposição, talvez ninguém esperasse. Mas eles estão aí e o São Paulo é, sim, seríssimo candidato ao título de campeão, já que a vaga na Libertadores, que seria uma compensação, parece tarefa fácil de ser conquistada.

Foto: Fernando Ribeiro

2- Desde o começo do jogo, o placar parecia desenhado: 0 a 0 entre Criciúma e Corinthians, pois se a equipe catarinense mostrava não ter forças para chegar ao gol, o time corintiano exibia estranha formação, vítima dos desfalques que as seleções e outras questões causaram- Guerrero na Seleção do Peru e Elias (que municia bem o ataque) na Seleção Brasileira, além de Luciano (suspenso), Romarinho (negociado), etc.

Assim não dá. Assim é um Corinthians sem ataque. Por mais esforçado que seja o jovem paraguaio Romero, suas virtudes técnicas ainda estão muito abaixo do que se espera de um titular, enquanto o garoto Malcon, 17 anos, até que deu mais velocidade ao ataque quando entrou em campo.

Mas era pouco, muito pouco, para tirar o zero do placar. E o Corinthians do empate.

Foto: Marcelo Hazan

3- Na estreia de Dorival Júnior, o Palmeiras foi melhor do que vinha sendo: criou mais chances de gol do que o Atlético Paranaense e poderia ter vencido a partida não fosse a expulsão de Jocimar (justa, aos 18 minutos do segundo tempo) e também a não marcação de um pênalti claro sobre Marcelo Oliveira perto do final da partida.

Dentro de suas limitações, no entanto, o Palmeiras de Dorival passou a impressão de que poderá reagir, pelo menos o suficiente para escapar da degola. Difícil está arranjar um lateral- direito, pois Weldinho não resolve, cabendo aqui- por que não?- uma experiência com Wesley, que já atuou nesta posição e que no meio-campo erra passes demais.

Embora animado com o resultado fora de casa, o Palmeiras continua sob observação. E seu próximo jogo, diante do Criciúma, no Pacaembu, vale 6 pontos mesmo.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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