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Reforços, a angústia da espera

Roberto Avallone

16/04/2014 05h31

Foto: Bruno de Lima

1- O Corinthians deu prazo até esta quarta-feira ao Fluminense para saber se Rafael Sóbis será ou não negociado. Quer evitar o desgaste que já teve com a novela Elias. O desfecho é imprevisível, pois enquanto minha confiável fonte corintiana está otimista- "O patrocinador do Fluminense, que paga quase todo o salário do Sóbis quer vender o jogador", pelo lado do Flu mesmo a intenção é segurar o atacante, até por um pedido do novo técnico, Cristóvão Borges.

Trata-se de um braço-de- ferro.

Não ouso dar o meu palpite, embora saiba que por se tratar de outro pedido do técnico Mano Menezes (assim como foi com Elias), o Corinthians tem boas chances de sucesso. E, se acontecer, será uma bela contratação! Rafael Sóbis tem a virtude incomum de arrematar com quase perfeição dentro ou próximo da área.

Não é centroavante, mas é goleador.

Fica a chatice da espera, do sim ou do não. Mas vale a pena. E trata-se de uma minissérie curta, com prazo para acabar nesta quarta-feira. É o que se espera.

Foto: Reuters

2- Angústia mesmo, pela irritação de Eduardo Maluf, senhor do futebol do Atlético Mineiro, foi o caso Anelka.  Quase sempre comedido em suas palavras, Maluf demonstrou toda a sua indignação pelo comportamento do jogador que, anunciado como reforço no dia 6, foi enrolando, enrolando e não se apresentou por ter ido a um encontro de jovens no Kuwait- e só avisando um dia antes que iria.

Papelão!

Resultado: Anelka perdeu o emprego sem mesmo ter começado a trabalhar e o Galo ainda cogita um processo contra ele seu agente na FIFA.

Minha opinião: sorte do Atlético. Aos 35 anos, Anelka seria um fiasco.

Foto: Divulgação

3- Não seria terça-feira o dia em que Alan Kardec, pai, dissera que aconteceria a definição do acordo entre seu filho, centroavante, e o ansioso Palmeiras? Pois a terça passou e a menos que tenha acontecido o encontro decisivo e mantido em sigilo, o torcedor palmeirense continua sem saber se poderá ou não contar com seu artilheiro para o resto da temporada.

É por essas e outras (a falta de um patrocínio máster ou até mesmo algum mais modesto, no ombro ou nas mangas), que pela primeira vez sinto questionados os métodos do presidente Paulo Nobre, de Brunoro e dos resultados obtidos pelo marketing. É ano do Centenário, sim, mas também ano eleitoral e já existe quem esteja prevendo disputa muito mais acirrada do que parecia entre situação e oposição.

A conferir.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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