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As magras vitórias de Palmeiras e São Paulo (na estreia de Pato). E o brilho de Messi

Roberto Avallone

13/03/2014 01h43

Foto: Cesar Greco

1- É fato que o gramado estava longe de ser um tapete. Mas isso não justifica as dificuldades que o Palmeiras teve para derrotar o Vilhena, por 1 a 0 (gol de Leandro, depois de passe de Bruno César) tamanha a diferença técnica entre as duas equipes.

Na verdade, faltou repertório de jogadas ao Palmeiras. É difícil ter saída de bola com uma dupla de volantes formada por Eguren e França, mais acentuadamente pelo futebol tosco do uruguaio; é complicado contar com jogo pelas pontas se apenas o lateral-esquerdo Juninho busca a linha de fundo, às vezes; o resultado é que o jogo passa a viver só das jogadas pelo meio, nada acontecendo se os atacantes estiverem bem marcados ou pouco inspirados.

E depois de jogar mal, de arriscar poucos chutes (Vinicius e Eguren desperdiçaram boas chances), o Palmeiras só chegou à vitória graças a ação de dois jogadores que saíram do banco de reservas embora, creio, devam ser titulares: Bruno César, o autor da jogada, e Leandro, autor do chute final que deu no gol.

Foi uma exibição pobre. E, por castigo, existirá o jogo da volta.

Foto: Anderson Stevens

2- Na estreia de Pato, o São Paulo não jogou bem. Foi um time lento, sem ambição, mas que chegou a vitória de 1 a 0 diante do CSA, em Maceió, por conta de um golaço de Osvaldo- ele girou o corpo, enganando dois adversários, chutando alto no canto direito do goleiro Pantera.

Também existirá o jogo da volta.

Quanto a estreia de Pato, o que se viu foi uma exibição apenas razoável do atacante, que quase fez dois gols- um de cabeça, outro num sem-pulo mal executado-, mas que criou pouco, ficando apenas no ensaio dos dribles que já soube aplicar com mais eficiência e mais velocidade.

No primeiro tempo e mais da metade do segundo, Pato recuou para ir buscar jogo. Depois, com a entrada de Ganso e a saída de Luís Fabiano, ele se adiantou e ficou mais perto da área. Acredito, no entanto, que seu posicionamento deva ser mais ou menos aquele dos tempos do Milan: caindo da direita para o meio, em diagonal, no popular "facão".

É apenas uma sugestão, Muricy.

Foto: Reuters

3- Neymar jogou, sim, contrariando especulações da imprensa espanhola. Mas quem brilhou foi Messi, especialmente no segundo tempo do jogo em que o Barcelona venceu o Manchester City, por 2 a 1, e pulou para a próxima fase da Champions League: ele fez gol de craque, chutou bola na trave, enlouqueceu os zagueiros inimigos com séries de dribles. Méritos também para Iniesta, que criou a jogada para o gol salvador de Daniel Alves, pois os ingleses tinham empatado com gol de Kompany, de cabeça.

Quanto a Neymar, dele pouco se viu.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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