Galo, que decepção! Palmeiras, preocupação. Corinthians, o tímido vai-e-vem
Roberto Avallone
18/12/2013 21h47
1- Já se sabe que há derrotas e derrotas. Essa do Atlético Mineiro para o Raja Casablanca (3 a 1) foi terrível: frustrou toda a torcida do Galo e também os especialistas que davam como certa uma final do Mundial de Clubes entre o Atlético de Ronaldinho Gaúcho e o Bayern de Munique de Ribéry.
E foi uma derrota justa, pois o Atlético (embora tenha perdido dois gols) jogou mal, com Diego Tardelli apagado, Ronaldinho Gaúcho dando adeus a qualquer chance que pudesse ter de disputar a Copa do Mundo, a defesa sempre exposta aos contra-ataques. Ah, o pênalti que deu no segundo gol do Raja? Existiu sim, houve o toque de Rever em Lajaour. E não existe meio pênalti ou "ligeiramente pênalti". É ou não é. E foi.
Bem, o próprio técnico Cuca, depois do vexame, com um jeitão constrangido, perguntou: "Quem se pode dizer que tenha jogado bem no Atlético?".
Ora, se o próprio treinador lança a questão, quem sou eu para contestar?
Foi um horror! E pronto.
2- O anúncio do atraso de dois meses da entrega da Arena ao Palmeiras não foi surpresa. A perda do faturamento dos shows da banda inglesa One Direction (que devem ser realizados no Morumbi) também não. Também não é surpresa que a mediação para as divergências entre clube e construtora não dê em nada, com o caso terminando na Arbitragem.
Quer dizer: imbróglio para ninguém botar defeito. Dos grandes.
Isso somado à angústia de não ter notícias concretas sobre patrocínio, contratações ou renovações de jogadores que venceram a Série B (Leandro é o principal deles) anda a deixar de cabelo em pé muitos torcedores palestrinos que se dirigem a este blogueiro. E os tais contratos por produtividade- ou bônus- propostos aos jogadores , até agora sem êxito ao que parece, colocam em xeque a popularidade do presidente Paulo Nobre.
O jeito é esperar. Mas sabe-se lá o que vai dar.
3- Nos bastidores, o Corinthians se movimenta para mexer no elenco. Mas sem grandes voos. Uendel, lateral-esquerdo da Ponte Preta (bom jogador), 25 anos, deve ser contratado, enquanto o volante Edenilson, agora lateral-direito, pode ser negociado com o futebol italiano. Para o seu lugar, pensa-se em Rafinha, do Bayern de Munique, embora teria dito este jogador a um amigo que pretende ficar mais um tempo na Europa.
Na verdade, adota-se o sigilo quanto a uma ou outra tacada maior e também a precaução de não se investir muito nestes meses que antecedem a Copa do Mundo. Ao que consta, o clube já assimilou a perda de seus sonhos de consumo imediato como Elias (deve ficar no Flamengo), Marlone (foi para o Cruzeiro) e Marcelo (por quem o Atlético Paranaense estaria pedindo 10 milhões de euros, mais de 30 milhões de reais).
Eis o que há.
Sobre o Autor
Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.