Na prática, o Palmeiras já voltou para a Série A com essa vitória em Bragança sobre o Bragantino por 2 a 0, com belos gols de Alan Kardec e Wesley. No preciosismo matemático, no entanto, ainda se espera por uma vitória contra o São Caetano, no próximo sábado, pois aí a distância para os concorrentes continuará enorme e, entre os poucos jogos restantes, a tabela marca, por exemplo, um confronto entre Sport e Paraná, onde evidentemente os dois não poderão fazer três pontos ao mesmo tempo.

Quer dizer: últimos passos na Segundona à parte, o Palmeiras pensa mesmo em como será em 2014, ano de seu Centenário e de sua volta elite. Não há nenhum pronunciamento oficial da cúpula palestrina, mas, nos bastidores já se comentam os assuntos básicos:

1- Quem será o técnico? Ainda não descarto a permanência de Kleina, cuja situação ficou delicada não pela aventura na Série B, mas pelas eliminações em outras competições, como por exemplo, a derrota na Libertadores para o Tijuana, no Pacaembu, e pela eliminação da Copa do Brasil para o Atlético Paranaense em Curitiba, por 3 a 0, com futebol que valeu a bronca pública do presidente Paulo Nobre a todo o grupo.

Se Kleina realmente sair (o que um conselheiro me disse ser a hipótese mais provável), ainda há quem aposte em Luxemburgo (que o mesmo conselheiro garante que não virá) embora vários prefiram Dorival Júnior– este, sobrinho do velho ídolo Dudu e que tem a fama de revelar novos talentos.

Curiosamente, sem que tenham culpa, ambos estão ameaçados pelo rebaixamento em seus clubes, tanto Dorival no Vasco quanto Luxemburgo no Fluminense. O Vasco, na zona da degola, corre mais risco.

2- Virão reforços de peso? Não acredito em grandes voos, embora seja de acreditar que surja, enfim, o patrocínio máster tão esperado. E que também aconteçam novas receitas como patrocínio em outras partes do uniforme, assim como a segunda parte da operação bancária feita pelo clube (autorizada pelo COF), que deverá entrar a partir de janeiro.

3- E a Arena? As últimas notícias são conta de que houve um avanço no entendimento entre o Palmeiras e a construtora, embora ainda permaneça a divergência quanto ao número de cadeiras que caberá a cada parte. Ouvi até que ambas as partes poderão administrar uma espécie de programa especial de sócio torcedor, com possibilidades reais de um trabalho em conjunto.

Se assim for, aumentarão ainda mais os recursos para a formação de um time capaz de não temer por recaída na Série A.