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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, um empate como castigo: adeus Libertadores!

Roberto Avallone

01/11/2018 01h22

Quando digo que o Palmeiras foi castigado com o empate frente ao Boca Juniors (2 a 2) e pela eliminação da Libertadores, não estou me referindo ao acaso ou coisa parecida; foi castigado , sim, mas por suas próprias limitações, pela incapacidade de trabalhar bem a bola no ataque,pela insuficiência em conter Benedetto, 28 anos, três gols em dois jogos contra o Palmeiras(saindo do banco de reservas), dois na Bombonera e um no Allianz Parque .

Por detalhes, teria sido um jogo diferente.Ao marcar gol antes dos 10 minutos de jogo(Bruno Henrique), apoiado por mais de 40 mil pessoas. a impressão que se teve foi a de que o Palmeiras iria arrasar.Puro engano: o gol foi anulado, com a consulta ao VAR e corretamente, pois antes de passar a bola a Dudu- que centrou para Bruno Henrique marcar, Deyverson estava impedido

Se não bastasse essa frustração, o Boca marcou minutos depois, com Abila aproveitando centro de Villa, pela direita.Ali, parecia ter acabado a esperança porque o Palmeiras precisaria fazer quatro gols para chegar à final.A eufórica torcida, então, emudeceu.

Parecia que já estava tudo liquidado quando o Palmeiras, no segundo tempo, colocou os nervos no lugar , trabalhou bem a bola, virou o jogo.Primeiro, com gol de Luan, depois com Gustavo Gómez, convertendo o pênalti sofrido por Dudu. 2 a 1, Palmeiras.

Será que ainda dava? A torcida voltou a gritar, a cantar, a confiar. Mas aí, Benedetto saiu do banco de reservas, passou pelo cansado Felipe Melo e chutou no canto direito de Weverton. Ótimo jogador esse argentino.2 a 2.

O resto, foi o resto,  um tal de o Boca segurar o jogo, de Palmeiras correr cansado(pela maratona de jogos) e descontrolado, que a partida poderia até ter acabado 20 minutos antes. Nada mais iria acontecer de relevante.

O Boca vai à final contra o River Plate, em inédita final argentina na Libertadores . E o Palmeiras irá juntar "os cacos", tentando recuperar os que estão exaustos. e talvez lamentar ter negociado um atacante como Keno ou de no mínimo,ter contratado um jogador velocista para substituí-lo. Keno faz muita falta. Antes dele, foi embora outro jogador veloz, Roger Guedes.

Enfim, ainda líder do Campeonato Brasileiro, tendo já no sábado o clássico conta o Santos, não se sabe como irá reagir o Palmeiras- pela eliminação e pela maratona de jogos.

Só nos resta conferir.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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