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Blog do Roberto Avallone

No Choque- Rei, deu Palmeiras. E era uma vez um tabu

Roberto Avallone

06/10/2018 21h57

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Foram dois gols de cabeça. O primeiro de Gustavo Gómez, que após o escnteio cobrado por Dudu, saltou no terceiro andar da área e cabeceou para baixo, no canto direito de Sidão. Depois foi a vez de Deyverson, que apanhou com perfeição o centro de Maike e cabeceou também no canto direito do goleiro tricolor.

Palmeiras, 2 a 0. E isso ainda foi no primeiro tempo,o São Paulo mais com a bola nos pés, mas sem nenhuma profundidade, nada nesta etapa que assustasse o goleiro Weverton. O Palmeiras ficava mais na marcação- até Lucas Lima, que é mais de jogar, estava atento nas roubadas de bola- recuava para proporcionar bons contra-ataques ao seu time.

Na etapa final, o São Paulo voltou modificado:entraram o grandalhão Gozalo Carnero e o veloz extrema Everton, o que sugeria que o tricolor iria todo ao ataque para descontar a diferença de gols. E sem Nenê, seu melhor jogador, substituído, Não adiantou quase nada. A não ser por um bom arremate de Rojas que Weverton defendeu em seu canto direito.

Já o Palmeiras, que perdera Marcos Rocha ainda no primeiro tempo(Maike entrou muito bem e deu o centro para o gol de Deyverson), ficava admistrando a partida, recuando o suficiente para cortar os espaços ofensivos do São Paulo e arriscando sempre no contra- ataque, teve duas boas chances de marcar,com Dudu, enquanto Deyverson teve outra oportunidade clara de marcar o terceiro gol.

O clássico, na maior parte do tempo, foi brigado, pegado, truncado.Mais objetivo, o Palmeiras mereceu  a grande vitória no Choque- Rei, triunfo que consolida a sua liderança no Campeonato Brasileiro: e que também acaba com um tabu de 16 anos, pois desde 2002, o Palmeiras não vencia o São Paulo no Morumbi- foi naquela vitória de 4 a 2, em que Alex marcou um gol antológico, depois de dar um chapéu no zagueiro Émerson e outro no goleiro Rogério Cenu, antes de empurrar para as redes,

Agora, diante de um Morumbi lotado por quase 57 mil tricolores pagantes, era uma vez o tal tabu.

Pelo lado vencedor,destaque especial para dois jogadores: o zagueiro Gustavo Gomez, que se firma cada vez mais, e o meia Lucas Lima, jogador que fez bons passes (como de costume) e foi guerreiro na arte de roubar bolas. No tricolor, de atuação discreta e improdutiva, não houve ninguém a brilhar com intensidade.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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