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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: no último segundo, Bruno Henrique! 3 a 2...

Roberto Avallone

23/07/2018 01h41

Bruno Henrique não só foi o melhor jogador do Palmeiras contra o Atlético Mineiro, como também viveu seu dia de herói. No último lance do jogo, quando o empate de 2 a 2 parecia inevitável, Marcos Rocha cobrou falta(de Ricardo Oliveira em Edu Dracena) lá do meio do campo: a bola viajou, alta, até a área do Galo, onde Deyverson ajeitou para a cabeçada  fulminante de Bruno Henrique  marcar o terceiro gol palmeirense. Vitória!

Antes, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, Bruno Henrique já tinha sido protagonista. Ao cobrar falta mais pela direita do ataque, Bruno fez o que se chama de" chute invertido" no futebolês, mandando a bola, com muito efeito, no canto direito de Victor, com a parte interna do pé,quando o normal teria sido procurar o canto esquerdo do goleiro.

Estava quebrado um tabu que já durava três anos e meio, o tempo que passou entre o gol de Robinho-cobrando falta- e esse feito de Bruno Henrique. Quer dizer: há mais de três anos, o Palmeiras não marcava um gol de falta em um jogo oficial.

Por falar em jogo, embora emocionante pelos cinco gols e pela indefinição que foi até o último segundo, não chegou a ser brilhante ou com técnica que empolgasse. Diria até que o Palmeiras teve condição de liquidar a partida no começo do primeiro tempo, com um gol marcado(Moisés, após falha grotesca de Juninho) e um chute, logo a seguir(de novo Moisés) que carimbou o travessão do Galo.

Depois, bem depois, o Palmeiras já não atacou tanto( mesmo assim, Dudu perdeu gol cara a cara com o goleiro), o Atlético foi para cima e, em certos momentos, teve até melhor toque de bola. Jogo equilibrado, na média, diria.

Mas , no segundo tempo, Luan empatou, Bruno Henrique desempatou na já citada cobrança de falta, o colombiano Chará(bom jogador empatou em 2 a 2. E, como já foi descrito, no último segundo, Bruno fez o gol da vitória. 3 a 2, relembrando.

O que faltou ao Palmeiras para agradar mais a sua torcida, já que parte dela já estava irritada- até com o técnico Roger Machado-pouco antes de sair o terceiro gol. Na minha opinião, por dois motivos:

a) O Palmeiras sente muito a falta de um velocista, tipo Keno, para fazer rapidamente a transição entre o meio- campo e o ataque.Sem isso, a equipe perde não só a velocidade como também o fator surpresa.

b) É nitida a dificuldade que a equipe tem para segurar o resultado, a vantagem obtida. Em parte pela marcação no meio-campo(Felipe Melo parece cair de produção a partir da metade do segundo tempo), em parte porque ainda falta aquele senhor zagueiro que viria após a Copa.

Esses problemas, creio,apenas serão resolvidos com contratações de peso.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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