Palmeiras: no último segundo, Bruno Henrique! 3 a 2...
Bruno Henrique não só foi o melhor jogador do Palmeiras contra o Atlético Mineiro, como também viveu seu dia de herói. No último lance do jogo, quando o empate de 2 a 2 parecia inevitável, Marcos Rocha cobrou falta(de Ricardo Oliveira em Edu Dracena) lá do meio do campo: a bola viajou, alta, até a área do Galo, onde Deyverson ajeitou para a cabeçada fulminante de Bruno Henrique marcar o terceiro gol palmeirense. Vitória!
Antes, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, Bruno Henrique já tinha sido protagonista. Ao cobrar falta mais pela direita do ataque, Bruno fez o que se chama de" chute invertido" no futebolês, mandando a bola, com muito efeito, no canto direito de Victor, com a parte interna do pé,quando o normal teria sido procurar o canto esquerdo do goleiro.
Estava quebrado um tabu que já durava três anos e meio, o tempo que passou entre o gol de Robinho-cobrando falta- e esse feito de Bruno Henrique. Quer dizer: há mais de três anos, o Palmeiras não marcava um gol de falta em um jogo oficial.
Por falar em jogo, embora emocionante pelos cinco gols e pela indefinição que foi até o último segundo, não chegou a ser brilhante ou com técnica que empolgasse. Diria até que o Palmeiras teve condição de liquidar a partida no começo do primeiro tempo, com um gol marcado(Moisés, após falha grotesca de Juninho) e um chute, logo a seguir(de novo Moisés) que carimbou o travessão do Galo.
Depois, bem depois, o Palmeiras já não atacou tanto( mesmo assim, Dudu perdeu gol cara a cara com o goleiro), o Atlético foi para cima e, em certos momentos, teve até melhor toque de bola. Jogo equilibrado, na média, diria.
Mas , no segundo tempo, Luan empatou, Bruno Henrique desempatou na já citada cobrança de falta, o colombiano Chará(bom jogador empatou em 2 a 2. E, como já foi descrito, no último segundo, Bruno fez o gol da vitória. 3 a 2, relembrando.
O que faltou ao Palmeiras para agradar mais a sua torcida, já que parte dela já estava irritada- até com o técnico Roger Machado-pouco antes de sair o terceiro gol. Na minha opinião, por dois motivos:
a) O Palmeiras sente muito a falta de um velocista, tipo Keno, para fazer rapidamente a transição entre o meio- campo e o ataque.Sem isso, a equipe perde não só a velocidade como também o fator surpresa.
b) É nitida a dificuldade que a equipe tem para segurar o resultado, a vantagem obtida. Em parte pela marcação no meio-campo(Felipe Melo parece cair de produção a partir da metade do segundo tempo), em parte porque ainda falta aquele senhor zagueiro que viria após a Copa.
Esses problemas, creio,apenas serão resolvidos com contratações de peso.
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