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Blog do Roberto Avallone

O empate de Santos e Palmeiras. E aí vem o Majestoso

Roberto Avallone

20/07/2018 01h50

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

1- Houve muita luta, empenho e dedicação nesse empate no clássico, Santos 1, Palmeiras 1. É verdade. Destacaram-se até alguns jogadores, como Lucas Lima, pelo Palmeiras, ou Gustavo Henrique, pelo Santos. Mas a partida, na minha opinião, ainda esteve longe, muito longe, do saudoso futebol brasileiro do drible, do lançamento longo, da habilidade.

Será que um dia vamos voltar a ver esse nosso futebol bem brasileiro, que  encantava a platéia, suurava os europeus e ganhava as taças das Copas do Mundo? Sei lá. Especificamente neste clássico, o Santos tentou ousar: jogou com quatro atacantes- Sasha, Gabigol, Bruno Henrique e Rodrygo- mas pevava no meio do campo, na organização das jogadas e, ser municiado  satisfatoriamente, o quarteto ofensivo não funcionou.

Por sua vez, ao Palmeiras, creio que, entre outras coisas, faltou ter mais atacantes de ofício. Fez o seu gol logo aos cinco minutos, após bela jogada de Willian, que passou para Lucas Lima, dentro da área santista; Lucas girou o corpo e, de pé esquerdo mandou para o fundo das redes.

Depois, quase até o fim do primeiro tempo, foi um tal de o Santos querer atacar- mas sem coordenação do meio- campo- e o Palmeiras adotar a cautela, até que no último minuto, Lucas Lima deu passe precioso para Hyoran chutar sem força suficiente e perder o gol sem goleiro.

Na etapa final, a mesma coisa. O Santos tentando o ataque,o Palmeiras jogando na manha e no contragolpe, até que surgiu o empate: bola levantada na área,bate e rebate, até qie, em jogada extremamente infeliz, Felipe Melo cabeceou alto e para trás,no travessão do Palmeiras; no rebote, o zagueiro Gustavo Henrique completou, marcando o gol do Santos. 1 a 1.

Aí, o Palmeiras foi mais para a frente e, no finzinho, Jean, livre de marcação, da pequena área, carimbou o travessão santista. Mas como nenhum dos times teve atuação acima da média,as duas equipes com seus defeitos, o resultado não foi injusto.

O Santos, acredito, ainda pode resolver os seus problemas do meio – campo com as entradas do uruguaio Sanchez e com o meia que fez sucesso na Copa de 2014 pela Costa Rica, Ruiz. É uma possibilidade. Já o Palmeiras,do elenco numeroso(mas incompleto) precisa de pelo menos dois atacantes, um deles velocista, tipo Keno. Que estava jogando muito.

Vejamos o que vai acontecer.

2-  O Majestoso vem em boa hora. Não sei como será tecnicamente,mas pega os rivais desse grande clássico paulista, São Paulo e Corinthians, em semana de comemoração pelos resultdos obtidos: o tricolor simplesmente derrotou o Flamengo em noite de Maracanã com muita gente, 1 a 0, gol de Éverton, e chegou à vice- liderança do Brasileirão, um pontinho apenas atrás do líder Fla; e o Corinthians. contando com um golaço de Rodriguinho( Romero fez o outro) e grande atuação de seu goleiro Cássio. derrotou o Botafogo, na Arena de Itaquera, 2 a 0.

Gostei da atuação do tricolor contra o Flamengo. Na defesa, esteve seguro e marcou com precisão os ataques de Guerrero, Diego, Paquetá, Éverton Ribeiro, Marlos Moreno… Esteve firme no meio-campo e, no ataque, explorou tanto a experiência de Nenê( em grande fase) e Diego Souza como a velocidade de de Éverton, pela esquerda, e Rojas(boa estréia,pena que tenha saído machucado) pela direita.O São Paulo está arrumado.

Quanto ao Corinthians, o sucesso nos amistosos lhe fez bem, deu mais segurança ao time, ao técnico Osmar Loss, à torcida. E os três pontos conquistados diante do Botafogo lhe foram muito importantes. Sem fazer comparação, pois Carille ganhou tudo que podia ganhar e mais um pouco, falando apenas de características, aparentemente Osmar Loss parece adotar estilo mais ofensivo do que o antecessor.

Enfim, a emoção parece que estará presente nesse Majestoso, São Paulo e Corinthians, marcado para este sábado.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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