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Blog do Roberto Avallone

França e Croácia, inédita e grande final

Roberto Avallone

12/07/2018 03h39

Na Croácia, país com pouco maisde 4 milhões de habitantes, os nomes de Perisic e Mandzukic provavelmente devem ter sido proclamados heróis nacionais: eles fizeram os gols croatas que, de virada, venceram os ingleses  por 2 a 1. E isso já na prorrogação.

A Croácia, pela primeira vez na História, é finalista de uma Copa do Mundo. A melhor colocação, antes desse feito histórico, tinha sido em 1998, na Copa disdputada na França, com um já muito honroso terceiro lugar.Na época, o jogador mais famoso, o goleador, era Suker.

Este time atual da Croácia tem uma força de vontade incrível. Marcação implacável. E craque mesmo nessa equipe é Modric, 32 anos, jogador do Real Madrid. meia de técnica refinada, de belos chutes de efeito, mas que às vezes parece cansado, exausto até. Também, a vitória sobre a Inglaterra surgiu na terceira prorrogação consecutiva, duro de suportar.

Só que, além do maestro Modric, a Croácia também tem Rakitic, tem o goleador Mandzukic, o polivalente Perisic… Pode não ser um esquadrão, mas é time duro de de ser batido, os ingleses que o digam.

O problema maior nesta final, no entanto, é o poderio do adversário. A França é uma equipe de muitas virtudes, de belos jogadores.Para começar, cito Umtiti,jogador do Barcelona. autor do gol que derrotou a Bélgica e levou os franceses à final; passo por Pogba, 1 metro e 91 de altura, passadas largas,meio-campista que custou mais de 100 milhões de euros ao inglês Manchester United; vou em frente com Griesmann, craque autêntico, que  ainda está no Atlético de Madri; poderia ir mais longe mas paro, por enquanto na sensação do momento- o jovem atacante Mbappé, 19 anos, veloz como o raio, ídolo do Paris Saint- Germain.

Bem, comparando os dois finalistas, um heroico(o time croata) o outro já mais esperado e badalado(o time francês), dá para deduzir que, equipe, por equipe, indo pela lógica, a França é a grande favorita dessa final. Mas quem há de subestimar os croatas que dobraram, de virada, os ingleses?

O fim dessa história acontecerá no próximo domingo, em Moscou.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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