Lições do Real Campeão
Não há o que se discutir: o Real Madrid é o campeão do Mundo entre os clubes e sequer foi incomodado pelo valente Grêmio no final da competição. Ganhou só por 1 a 0- naquele gol de falta de Cristiano Ronaldo-, mas, apesar do esforço e da dedicação do Grêmio- poderia ter vencido com placar mais elástico, pois sua superioridade técnica foi imensa, diante de um adversário com extremos cuidados defensivos (Geromel foi um grande destaque),embora sem o poder de assustar o goleiro Navas.
Surpresa? Nenhuma. O Real, com seu elenco milionário- e com Cristiano Ronaldo e Modric (o melhor da partida)- era mesmo o favorito e venceu com extrema naturalidade.Apenas se esperava que o Grêmio, campeão da Libertadores, atacasse um pouco mais. Até para dar mais trabalho, para deixar o jogo mais emocionante. Não conseguiu.
Constatação? Sim.A confirmação de que é abismal a diferença do poderio de uma equipe como a do Real – campeão da Champions League- sobre os times de outros continentes, no que ajuda muito, é claro, a diferença das condições financeiras em relação os que ousam lutar sem os mesmos recursos pelo título de campeão. Coisa que, em outros tempos, não existia, em especial na época em que jogadores (no Brasil, especialmente) costumavam não ir em tão larga escala para o Exterior.Impossível esquecer o Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, o São Paulo de Rogério Ceni, o São Paulo de Rogério Ceni, o Grêmio do endiabrado Renato Gaúcho (dois gols contra o Hamburgo) e sem se falar no Corinthians de Guerrero, até mesmo o heroico Inter de Adriano Gabiru.
Isso, no entanto, é História.
Agora,os não europeus, se tiverem mercado, dificilmente continuam em seus países. Ou quase nunca ficam. E surgem como "azarões" nesse tipo de competição, pois como disse Renato Gaúcho " são 11 contra 11 e umas bola".Quer dizer: em jogo único tudo pode acontecer- já tivemos finalistas como o Mazembe, o Casablanca, o Kashima Antlers- mas a última lembrança campeã foi a de 2012, quando o Corinthians derrotou o Chelsea, na final, por 1 a 0, gol de cabeça de Guerrero.
Sei lá por quanto tempo dependerão os clubes não europeu dependerão das circunstâncias ou " de uma bola" para poderem levantar a Taça de Campeão do Mundo.Não tenho bola de cristal para prever. Mas, pelo andar da carruagem,a realidade apontará para os grandes da Europa o amplo favoritismo das conquistas.
É a tendência, sem dúvida.
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