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Blog do Roberto Avallone

Flamengo e Cruzeiro, deu empate de 1 a 1

Roberto Avallone

08/09/2017 00h44

Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo

Com  arrecadação superior a 7 milhões de reais, com  mais de 65 mil pessoas (público  total) no Maracanã, Flamengo e Cruzeiro começaram a decidir a Copa do Brasil. Na teoria, melhor para o Cruzeiro, que precisa, agora, de uma vitória simples, no Mineirão para ser o campeão. Na teoria, eu disse, pois que na prática, não há resultado simples (e nem conta critério de gol marcado fora para o desempate) quando estão em campo duas equipes de estilos diferentes, é verdade, mas com igual poderio.

E até que, no segundo tempo, o Flamengo esteve bem perto de conseguir a vitória, guiado por Arão, seu melhor jogador nesta noite de quinta-feira. Isso, apesar da polêmica no gol de Lucas Paquetá que, em minha opinião, depois de muito ver o lance, estava adiantado (impedido), após a cabeçada de Arão que Fábio defendeu de maneira espetacular, espalmando a  bola. Mas não foi lance fácil de ser definido.

Com o gol, o Fla continuou atacando, o Cruzeiro mais firme na marcação, com tudo parecendo indicar a vitória flamenguista. Mas, perto dos últimos minutos, Hudson arriscou o chute, o goleiro Thiago rebateu mal a bola (espécie de "bate- roupa") e o uruguaio De Arrascaeta (que entrara no lugar de Thiago Neves) empurrou para o fundo das redes. 1 a 1

Foi um grande jogo? No primeiro tempo, não. O Flamengo mais ofensivo, é verdade, mas o Cruzeiro extremamente eficiente na marcação, com poucas chances de gol criadas, a melhor delas em uma cabeçada de Arão que o ótimo goleiro Fábio defendeu. No segundo tempo, no entanto, o jogo teve mais cara e jeito de decisão, naquela toada de o Flamengo buscar o  ataque o Cruzeiro ficar mais na manha, na base do contra-golpe.

Na média-  com tensão, polêmica e vibração do público- a partida foi  quente. Talvez seja até melhor no jogo de volta, no Mineirão, quando tudo será decidido.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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