Philippe Coutinho deu mais vida à Seleção: 2 a 0
Desta vez não foi Neymar o astro da Seleção Brasileira nessa vitória contra o Equador, 2 a 0, com gols de Paulinho e Philippe Coutinho. Desta vez, não: ele driblou, movimentou-se, mas deu a impressão de jogar mais individualmente do que em nome do conjunto. Acontece. Mas não foi brilhante e nem tão útil quanto nos outros jogos na equipe dirigida por Tite.
Nesta noite de quinta-feira, em Porto Alegre, o astro foi Philippe Coutinho- que, por coincidência esteve na mira do Barcelona, que perdeu o grande Neymar: Coutinho entrou no lugar de Renato Augusto e os espaços que não existiam na defesa do Equador passaram a surgir; no segundo gol brasileiro, Coutinho iniciou a jogada, passou para Gabriel Jesus- que deu um chapéu maravilhoso no zagueiro equatoriano-, apanhou de novo a bola e chutou para o fundo das redes.
Jogada sensacional.
Antes, Paulinho tinha feito o primeiro gol, chutando com força, da pequena área para as redes, após a cobrança de um escanteio.
A Seleção Brasileira teve bons momentos desde a entrada de Coutinho. Já antes, no primeiro tempo. sem ele, a equipe de Tite teve dificuldade em criar jogadas realmente perigosas, só uma outra, como aquela em que Gabriel Jesus girou sobre o marcador e chutou. Mas nada de gol, nada de emoção, nada até aquela altura que justificasse e extraordinária campanha da Seleção desde que Tite passou a dirigi-la.
Mas veio o segundo tempo, surgiu a vitória e o Brasil ficou com o título simbólico de "Campeão das Eliminatórias", atualmente com 36 pontos, pontuação que nenhuma outra seleção poderá alcançar. Impressionantes os números de Tite: nas Eliminatórias, 9 vitórias em 9 jogos, com 100 por cento de aproveitamento.
Bela façanha!
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