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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, nova decepção. E novos caminhos?

Roberto Avallone

21/08/2017 00h14

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Após o jogo, com derrota para a Chapecoense por 2 a 0 (gols de Felipe Bruno e Túlio de Melo), eram fortes os rumores na Arena do Palmeiras sobre providências que poderiam ser tomadas; entre elas, o futuro de Cuca como técnico do Palmeiras. Depois, no entanto, a reunião de diretores não foi confirmada e Cuca disse, em entrevista coletiva que "fica até o fim".

Apesar das eliminações, das decepções e do espanto sobre as razões de um elenco que custou tão caro não  ser capaz de formar um bom time, creio que é melhor Cuca ficar.Acho ate´que se ele não tivesse saído no fim do ano passado, quando foi o técnico campeão brasileiro com o Palmeiras, o trabalho teria continuado e as coisas não chegariam ao ponto que chegaram em 2017, sem que ele mesmo Cuca, evitasse as eliminações da Copa do Brasil e da Libertadores e essa insatisfatória campanha no Campeonato Brasileiro- apesar do quarto lugar.

Mudar agora, acredito, seria começar tudo de novo. E não sei se é esse o caso.

Peguemos, por exemplo, a decepção contra a Chapecoense.O time tinha dois laterais que não avançavam (Jean e Michel Bastos), um zagueiro pela direita deslocado para a esquerda (Luan),dois jogadores sem ritmo de jogo (o ótimo Moisés e Willian). E pior:uma falta de confiança contagiante e que irritou parte da torcida presente.

Enquanto isso, jogando fechado e com "arroz com feijão bem temperado", a Chapecoense vencia o seu cansaço da viagem para a Espanha e para o Japão, fazendo direitinho a lição fora de casa: um gol, depois de bola parada no primeiro tempo; e outro gol, aos 49 minutos do segundo tempo. 2 a 0.

Simples assim.

No caso do Palmeiras,o estudo precisa ser mais profundo.Trata-se da necessidade de saber quem fica e  quem sai em 2018, uma fria avaliação de todo o elenco quanto à qualidade e às condições físicas (como estão os veteranos do elenco?), pois ficar apenas lamentando a "má fase" não vai resolver os problemas.

Tem sido uma decepção, eu sei. Mas é preciso é preciso astúcia (e serenidade) para que o amanhã possa ser melhor.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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