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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: derrota justa. E lutar é preciso

Roberto Avallone

04/05/2017 01h19

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

A altitude de Cochabamba e o gramado irregular atrapalham. É verdade. Mas não ao ponto de o Palmeiras jogar tão mal, falho da defesa e na criatividade, para ser derrotado pelo  limitado Jorge Wilstermann, sem dar, sequer a impressão de que poderia virar o jogo- para a vitória ou para o empatezinho que já o faria avançar na Libertadores.

O Palmeiras ficou devendo- e muito- futebol. Agora terá de esperar pela última rodada, pelas decisões da Comenbol (pelos incidentes do jogo com o Peñarol, do qual foi vítima): esperar por pelo menos um empate contra o Tucumán, time superior ao Jorge Wilstermann, para sair classificado desta fase de grupos sem depender do que irá acontecer no jogo entre os bolivianos e o Peñarol.

Não era o que se esperava.

Quanto ao jogo em si, foi um primeiro tempo até que parelho, com a diferença que os bolivianos fizeram dois gols e o Palmeiras apenas um (Guerra), este nos últimos momentos da etapa inicial. No segundo tempo, Borja entrou, mas isolado, à frente, pois o parceiro Willian foi substituído por ele. Não seria melhor os dois juntos, como contra o Peñarol?

Aí, Jean cometeu falha grotesca e Fernando Prass foi obrigado a cometer pênalti. 3 a 1. Ah, mas o Palmeiras reagiu. Sabe como, amigo? Em gol contra de Cabezas que, aliás, sem trocadilho, em uma cabeçada espetacular.

E nada mais se criou e nem se organizou. Com facilidade, o Jorge Wilstermann segurou a vantagem até o final. Sem ser incomodado.

O Palmeiras que lute até o fim. De preferência, jogando futebol.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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