Palmeiras, a vitória não precisava ser tão sofrida
O Palmeiras, já se sabe venceu o boliviano Jorge Wilstermann por 1 a 0- gol de Mina- aos 50 minutos do segundo tempo. Foi dramático!
Como em jogos da Libertadores há uma espécie de licença poética para as dificuldades, vamos lá que, neste caso, o mais importante é somar três pontos, ainda mais quando esses pontos levam o time à liderança do grupo; no mínimo antes do jogo entre Tucumán e Penãrol, que acontecerá nesta noite de quinta-feira, em Montevidéu.
O que discuto aqui- e futebol é matéria opinativa-é se não havia um jeito de evitar tanto sofrimento, já que tecnicamente o Palmeiras é muito superior à equipe boliviana. E penso que havia, sim. Como? Obviamente o dedicado Jorge iria jogar na retranca, fechado, no contra-ataque. E daí?
E daí que sempre soube que contra esse tipo de jogo, a equipe que ataca (no caso, o Palmeiras) deve jogar também pelas pontas, com velocidade. O Palmeiras não jogou assim no primeiro tempo, recheado de meio-campistas, contando com laterais defensivos (Jean e Zé Roberto), sem força pelas extremas. Como furar o bloqueio?
Eduardo Baptista só começou a corrigir o seu equívoco aos 22 minutos do segundo tempo, ao colocar Keno no lugar de Michel Bastos. Já melhorou. E melhorou ainda mais quando entrou Roger Guedes, ficando o time com dois extremas, Keno pela esquerda e Roger Guedes pela direita. Como o gol não saía, até Willian foi colocado em campo, formando ao lado de Borja, Keno e Guedes o quarteto atacante.
E o gol , até que enfim, saiu, no último lance da partida. Não por acaso dele participaram Keno e Roger Guedes- este, centrando para o ótimo Mina completar para o fundo das redes. Não podia ter sido assim desde o primeiro tempo? Não se trata de dizer que Keno e Guedes sejam melhores do que Michel Bastos e Guerra (que, aliás, jogou bem), mas sim das características necessárias para se furar uma retranca.
Além de Mina, que jogou muito, Felipe Melo talvez tenha disputado a sua melhor partida pelo Palmeiras até agora. E eles comemoraram a suada vitória. Como a torcida que lotou a Arena palmeirense.
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