Corinthians, meninos fantásticos. Ceni: título. Vitinho: craque?
1- Em futebol não se ganha véspera.Logo, ainda que favorito até pelo peso de sua camisa, o Corinthians enfrentará o Paulista na final da Copinha, exposto ao que der e vier. Mas até agora, a tendência é a de que seja qual for o resultado, os corintianos só podem ter orgulho e muita esperança nesses meninos que esbanjam futebol nessa Copinha, ao ponto de muita gente achar que deveriam ser imediatamente promovidos.
Especialmente, Pedrinho e o centroavante goleador, Carlinhos, jogador espigado,de 1 metro e 95, duro de ser marcado. Pela lógica, o Corinthians ganhará mais uma Copinha- o que não é novidade; novidade é a qualidade maior dessa safra, esse futebol ofensivo, sempre para a frente, mérito atribuído também ao técnico Osmar Loss, que parece apreciar jogo rápido e habilidoso, além da marcação dura já comum a quase todos os outros clubes.
Desta vez, para chegar à final, o Corinthians venceu o Juventus na noite deste domingo. E por 3 a 0.
Creio que vai dar samba.
2- Logo em sua estreia como técnico, Rogério Ceni já foi campeão. Da Florida Cup, é verdade, e sem nenhum futebol de grande brilho, pois em seus dois jogos colheu dois empates de 0 a 0, diante do River Plate e do Corinthians (ah, clássico de rivalidade) não marcando o time nenhum gol no tempo regulamentar dos jogos, mas a ambos vencendo na decisão por pênaltis.
Título à parte, o tricolor já mostrou um futebol mais consistente, especialmente em sua defesa, agora mais recheada e sólida. Quanto ao ataque, até que saíram algumas boas jogadas, mais ficou evidenciada a falta de um centroavante muito bom- que não é o caso do argentino Chavez e nem do já conhecido Gilberto. Dedicados, é verdade, mas longe, digamos de um Calleri.
3- Ah, se jogar tudo isso… Refiro-me a Vitinho, 18 anos, autor de um golaço e de belos dribles no empate do Palmeiras com a Chapecoense, 2 a 2. Vitinho foi o melhor em campo. Uma surpresa?
Não para os que acompanham no sub-2o palmeirense, onde, dizem, costumava manter o mesmo padrão em quase todos os jogos.Vitinho foi presença constante nas seleções de base, onde se mostrava hábil e um meia promissor.
Para melhor analisá-lo é preciso ver mais vezes este menino em ação, pois muitos meninos despontam e, sem mais nem por que,depois têm o brilho apagado. Outros, é claro, vão em frente, aprimoram-se, ganham confiança e tornam-se craques.
Ninguém sabe como será daqui para a frente. Mas é impossível omitir que se jogar como fez contra a Chape, ah, aí estará nascendo um craque.
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