Palmeiras, o futuro do Campeão. Libertadores, o papelão
1- Já campeão brasileiro- ou decacampeão em títulos nacionais, já incluindo a antiga Taça do Brasil e o Robertão-, o Palmeiras não pretende se acomodar. Consta que fará boas contratações pontuais (Zé Rafael e o já contratado centroavante Arthur, por exemplo) e de olho em transferências mais difíceis que poderão ou não se consumar- interessam nomes como Gabigol, Ricardo Goulart e Keno (que poderia voltar do Pyramids, do Egito), embora exista a chance de o atacante do Santos ser negociado com o futebol inglês pela Inter de Milão.
Por outro lado,o elenco será reavaliado e os jogadores estudados, nome a nome.Há também a intenção de aproveitar- talvez no Campeonato Paulista- talentos da base, que viveu um ano histórico em quase todas categorias, ganhando vários títulos.
Resumindo: o Palmeiras pretende tornar-se ainda mais forte em 2019, já definida a conquista do título e também a situação politica, esta com a reeleição no sábado de Mauricio Galiotte, agora para um mandato de três anos: com Mauricio, a patrocinadora continuará e é bem provável que o diretor- executivo de futebol, Alexandre Mattos. permaneça em seu posto.
Quanto ao título conquistado, o sexto Brasileirão desde que foi instituído em 1971 (não confundir com o acúmulo de títulos nacionais) foi justíssimo: antes da última rodada , que será no domingo, o Palmeiras tem o melhor ataque (61 gols marcados), a melhor defesa (24 gols sofridos), o maior número de vitórias (22) e está invicto desde que Felipão foi contratado.
A vitória contra o Vasco neste domingo, em São Januário, por 1 a 0, gol de Deyverson, apenas consagrou a melhor campanha entre as equipes em um Campeonato difícil, que teve um Flamengo que cresceu muito desde a chegada de Dorival Jr. e um Inter com performance surpreendente para quem acabava de voltar da Série B.
O melhor do time? Não pelo jogo contra o Vasco, mas pela média de atuações, voto em Dudu.Ele jogou muito.
2- Que papelão! Badalada como a maior final da Libertadores em todos os tempos, a disputa entre Boca e River transformou-se em um quase "mico" não sendo disputado o segundo jogo, no estádio do River, em função de a história e o futebol terem sido vencidos pela violência; o que era festa virou guerra, o que era poesia virou um ato cruel e sem charme por parte de um grupo de vândalos- não a torcida inteira-, "hinchas" do River, que atacaram o ônibus do Boca, ferindo jogadores pelos estilhaços dos vidros quebrados.
O terror tomou o lugar do charme. E o que era para ser decidido no campo, com arte e determinação, dependerá do que for resolvido nesta terça-feira, na cidade de Luque, na sede da Conmebol.
A disputa continuará ou o Boca vai ganhar os pontos, assim como o River ganhou em 2015 por terem seus jogadores sido agredidos, dentro de campo?Sei lá. Sei que o futebol está perdendo de goleada da violência, em cantos que tinham gestos nobres e desportivos. É preciso fazer alguma coisa. Antes que seja tarde demais.
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