No Choque- Rei, deu Palmeiras. E era uma vez um tabu
Foram dois gols de cabeça. O primeiro de Gustavo Gómez, que após o escnteio cobrado por Dudu, saltou no terceiro andar da área e cabeceou para baixo, no canto direito de Sidão. Depois foi a vez de Deyverson, que apanhou com perfeição o centro de Maike e cabeceou também no canto direito do goleiro tricolor.
Palmeiras, 2 a 0. E isso ainda foi no primeiro tempo,o São Paulo mais com a bola nos pés, mas sem nenhuma profundidade, nada nesta etapa que assustasse o goleiro Weverton. O Palmeiras ficava mais na marcação- até Lucas Lima, que é mais de jogar, estava atento nas roubadas de bola- recuava para proporcionar bons contra-ataques ao seu time.
Na etapa final, o São Paulo voltou modificado:entraram o grandalhão Gozalo Carnero e o veloz extrema Everton, o que sugeria que o tricolor iria todo ao ataque para descontar a diferença de gols. E sem Nenê, seu melhor jogador, substituído, Não adiantou quase nada. A não ser por um bom arremate de Rojas que Weverton defendeu em seu canto direito.
Já o Palmeiras, que perdera Marcos Rocha ainda no primeiro tempo(Maike entrou muito bem e deu o centro para o gol de Deyverson), ficava admistrando a partida, recuando o suficiente para cortar os espaços ofensivos do São Paulo e arriscando sempre no contra- ataque, teve duas boas chances de marcar,com Dudu, enquanto Deyverson teve outra oportunidade clara de marcar o terceiro gol.
O clássico, na maior parte do tempo, foi brigado, pegado, truncado.Mais objetivo, o Palmeiras mereceu a grande vitória no Choque- Rei, triunfo que consolida a sua liderança no Campeonato Brasileiro: e que também acaba com um tabu de 16 anos, pois desde 2002, o Palmeiras não vencia o São Paulo no Morumbi- foi naquela vitória de 4 a 2, em que Alex marcou um gol antológico, depois de dar um chapéu no zagueiro Émerson e outro no goleiro Rogério Cenu, antes de empurrar para as redes,
Agora, diante de um Morumbi lotado por quase 57 mil tricolores pagantes, era uma vez o tal tabu.
Pelo lado vencedor,destaque especial para dois jogadores: o zagueiro Gustavo Gomez, que se firma cada vez mais, e o meia Lucas Lima, jogador que fez bons passes (como de costume) e foi guerreiro na arte de roubar bolas. No tricolor, de atuação discreta e improdutiva, não houve ninguém a brilhar com intensidade.
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