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Blog do Roberto Avallone

Os melhores da Seleção. E o desastre da Alemanha

Roberto Avallone

28/06/2018 02h49

1- Já vou dizendo "os melhores da Seleção" porque essa vitória contra a Sérvia, 2 a 0(gols de Paulinho e Thiago Siva) além de classificar o Brasil para jogar contra o México já pelas oitavas, apontou ítens que considero importantes. O que houve de diferente? Na minha opinião, eis o que houve:

a) Os talentos discutidos. Curioso, Paulinho, autor de um gol bem ao seu estilo, como se fosse um centroavante, esticando a perna direita a centímetros do goleiro, foi eleito o melhor do jogo. Mas, no momento do gol, ele apenas complementou o magnífico lançamento de Philippe Coutinho, jogador que melhora a cada partida no drible, no arremate,no lançamento.

Só que não acho que Paulinho e Coutinho tenham sido melhores do queNeymar- em sua partida mais centrada- e Thiago Silva, zagueiro que fez as vezes de atacante ao aproveitar o enrosco entre Miranda e um jogador da Sérvia.após escanteio cobrado por Neymar- para testar a bola com força e direção para  fundo das redes.

Resumindo o quepretendo passar:o Brasil não viveu de um ou dois talentos, mas de vários, cada um ao seu estilo, que jogaram para a equipe, resdultando, então, o conjunto. O equilíbrio.

E isso é um bom sinal.

b) A volta da autoconfiança. Foi a mais lúcida partida da Seleção até aqui, o que transpirava confiança, que não foi perdida nem mesmo quando Marcelo sentiu uma estranha contusão logo no começo do jogo, talvez por culpa, vejam só, do colchão macio em que dormiu. Falta de sorte… Mas a vida seguiu e Felipe Luís não comprometeu e nem abalou os nervos dos companheiros, assim com a enntrada de Fagner no lugar de Danilo já não tinha comprometido em nada. Assim confia-se mais na força do elenco.

Vejo nisso tudo bons sinais, Só que esta não me parece uma Copa na qual se possa cravar vitoriosos( A Alemanha que o diga) O Brasil tem chances até de conquistar o Hexa. Mas garantir ou cravar?Ah, isso não dá.Fica na base do pode ser que sim pode ser que não, a história contada jogo a jogo

2-. Será apenas uma ironia do futebol? Sei lá. Por quatro anos, o Brasil engoliu a seco a goleada de 7 a 1 aplicada pela Seleção da Alemanha sobre a Brasileira,em nossas terras, na Copa de 2014. Quatro anos.

E nesta quarta-feira, 27 de junho de 2018, no mesmo dia em que a Seleção de Tite fazia a sua melhor partida na Copa até aqui, a Alemanha era despachada de volta para casa, ao perder.2 a0, para a Coréia do Sul.

Seria a desforra por linhas tortas?

Não creio. Sei que aconteceu, apenas que aconteceu; E pronto. A Alemanha vinha de uma épica vitória sobre a Suécia, a Alemanha atacou até com o goleiro Neuer, teve várias chances de gol. E nada.

Assim quiseram os deuses da bola. Que os alemães voltassem para casa.

 

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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