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Blog do Roberto Avallone

As limitações do Palmeiras. E Corinthians, nova derrota

Roberto Avallone

14/06/2018 02h19

1- O técnico do Palmeiras, Roger Machado, classificou o duelo de seu time com o líder Flamengo como " Um grande jogo".Ah, nem tanto, pelo menos na minha opinião. O Fla estava na dele, defendendo a liderança, embora tenha começado mal a partida, levando o gol (Willian) logo aos cinco minutos  e demorando quase meia hora para acertar a marcação e recuperar o controle.

Por sua vez, o Palmeiras recuou depois da vantagem obtida e foi levando em "banho- maria". Por acaso neste período se mais força ofensiva tivesse não seria o caso de o Palmeiras partir para cima e acabar logo com a história?

Pois não o fez e apenas no segundo tempo, durante dez minutos, o Palmeiras atacou, criou duas chances muito boas para marcar; só que aí aconteceu o que parece fatal para as limitações palmeirenses: exatamente aos 10 minutos levou o gol de empate,na cabeçada do jovem zagueiro Thuler, após cobrança de escanteio da direita.

E pronto: acabou a confiança do Palmeiras, aumentou a intensidade do Flamengo que, inclusive, desperdiçou um gol certo. A correria era muita, o futebol não. Para o Flamengo até que estava de bom tamanho, pois mantinha a liderança, chegava aos 27 pontos e iria tirar sem sustos a folga que lhe dá a parada na Copa. Ah, é bom lembrar:no fim do jogo, aconteceram 6 expulsões- 3 para o Palmeiras (Jaílson, Dudu e Luan),3 para o Fla (Jonas,Cuellar e Henrique Doraudo)

Para o Palmeiras, no entanto, a situação é outra: embora apenas um terço do Campeonato tenha sido jogado, já está a 8 pontos do líder Flamengo,tendo ainda como saldo negativo, os empates com o Ceará e a Chapecoense(este, em casa) assim como a derrota para o Sport(também em casa) servindo estes jogos apenas como exemplo, para não falar logo de cara do pior: o bom goleiro Jaílson está falhando(nem esboçou saltar na bola no lance do gol), a zaga pelo meio é inconstante, capaz de jogar uma enormidade contra o Grêmio, mas de assustar em jogo de menor importância.no meio- campo, Lucas Lima custa a ser o jogador que era(ainda confio na volta de seu futebol), Hyoran leva nota 6 ou 6,5:no ataque, Dudu segue nervoso e instável. a torcida não confia em Deyverson e o melhor do setor, Keno pode ser negociado a qualquer momento.

Não creio que Arthur e Papagaio sejam soluções para as brechas que se abrem. Fernando foi negociado por algo(para o clube )de 20 milhões de reais.

Há solução- pelo menos para a Libertadores e Copa do Brsil, já que o Brasileirão se insinua muito difícil- para resolver o problema? Não vejo outra a não ser um leque de grandes contratações, indiscutíveis, digamos umas quatro: dois zagueiros, um meio- campista e um grande atacante.

Aí, quem sabe?

2- Depois de ver Palmeiras e Flamengo, liguei a tevê para ver o duelo entre o Bahia- tão mal colocado- e o Corinthians que só tinha uma vitória desde a saída de Carille e antrada de Osmar Loss. Pois não vi o Corinthians bem, com a ressalva de que estava desfalcado, sem aquele espírito de marcação cerrada e das surpresas nos contra- ataques.

Por sua vez, o Bahia, que até tem bons jogadores, lançava-se com mais vigor ao ataque, tanto que obrigou Walter(bom goleiro!) a pelo menos três defesas de alto nível. Só que, curioso e surpreendente como sempre o futebol, não é que o Corinthians quase chegou a fazer seu gol- que, creio, lhe daria a vitória) aos 43 minutos e meio da etapa final, quando Émerson " Sheik" acertou a trave esquerda do Bahia. Quase entrou.

Só que gol mesmo aconteceu logo depois, aos 45 minitos do segindo tempo, através de um chutaço, indefensável.do jogador chileno Mena.1 a 0. E mais um tropeço na carreira de técnico do time de cima de um vencedor corintiano na divisão de base, Osmar Loss.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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