Em jogo elétrico, de 11 contra 9, Palmeiras e Galo ficam no 1 a 1
Nos últimos vinte minutos- contando os acréscimos – Palmeiras teve 9 jogadores contra 11 do Atlético Mineiro. E o que aconteceu? Simplesmente, o Palmeiras criou as chances de gol- o pênalti desperdiçado por Deyverson, mais as duas oportunidades perdidas por Moisés- enquanto o Galo atacava, atacava, mas sem furar o bloqueio palmeirense e sem chegar perto do gol de desempate. Não foi uma situação comum.
Como, aliás, nada de comum teve essa partida. Foi um jogo elétrico, com três pênaltis marcados- dois para o Atlético e um para o Palmeiras, dois deles desperdiçados (Fred e Deyverson) e apenas um convertido (Fábio Santos), além de duas expulsões (ambas de palmeirenses, Luan- ainda no primeiro tempo- e Willian), o que deixava o cenário do duelo totalmente imprevisível.
Curioso é que no primeiro tempo, na boa parte em que houve igualdade numérica entre as equipes, o Atlético Mineiro atacou mais, buscou o gol com intensidade, mas sem brilho de Valdivia, Luan Cazares e Fred (este, em má fase); o Palmeiras ficava mais na defensiva, recheando o meio-campo com Jean, Moisés, Tchê- Tchê e Guerra, ficando à frente Deyverson e Willian.
Como futebol nada tem de ciência exata, não aconteceu o que parecia; O Atlético Mineiro teve pênalti desperdiçado, com um chute de Fred no canto direito para grande defesa de Fernando Prass, que não deu nem rebote; e o Palmeiras, que atacava pouco foi feliz em bela jogada de Moisés e Willian, com precisa conclusão, de pé esquerdo, de Deyverson. 1 a 0.
O jogo seguiu e a aconteceu o segundo pênalti a favor do Atlético. Em jogada alta para a defesa palmeirense, Leonardo Silva e Luan foram no corpo a corpo, mas o zagueiro do Palmeiras puxou a camisa do grandalhão zagueiro do Atlético, de forma visível. Pênalti. Foi o único convertido na partida, com Fábio Santos chutando no alto do canto esquerdo de Prass. E Luan foi expulso.
E foi no segundo tempo, com um jogador a menos, que o Palmeiras soube cortar os caminhos do Galo, surpreendendo taticamente, o que continuou mesmo após a expulsão de Willian, no tal "9 contra 11". Embora Prass tenha feito duas boas defesas, em chutes de longe,repito que foi o Palmeiras a criar as chances de gol, inclusive com o (mal) batido pênalti por Deyverson para defesa de Victor.
Diante das circunstâncias, evidentemente o empate ficou melhor para o Palmeiras do que para o Atlético, embora esse ponto ganho por cada um não tenha muita interferência na classificação. Fica mais na base de aumentar a autoconfiança, de mais ânimo para prosseguir na campanha, coisa e tal.
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