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Blog do Roberto Avallone

Em jogo elétrico, de 11 contra 9, Palmeiras e Galo ficam no 1 a 1

Roberto Avallone

09/09/2017 20h42

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Nos últimos vinte minutos- contando os acréscimos – Palmeiras teve 9 jogadores contra 11 do Atlético Mineiro. E o que aconteceu? Simplesmente, o Palmeiras criou as chances de gol- o pênalti desperdiçado por Deyverson, mais as duas oportunidades perdidas por Moisés- enquanto o Galo atacava, atacava, mas sem furar o bloqueio palmeirense e sem chegar perto do gol de desempate. Não foi uma situação comum.

Como, aliás, nada de comum teve essa partida. Foi um jogo elétrico, com  três pênaltis marcados- dois para o Atlético e um para o Palmeiras, dois deles desperdiçados (Fred e Deyverson) e apenas um convertido (Fábio Santos), além de duas expulsões (ambas de palmeirenses, Luan- ainda no primeiro tempo- e Willian), o que deixava o cenário do duelo totalmente imprevisível.

Curioso é que no primeiro tempo, na boa parte em que houve igualdade numérica entre as equipes, o Atlético Mineiro atacou mais, buscou o gol com intensidade, mas sem brilho de Valdivia, Luan Cazares e Fred (este, em má fase); o Palmeiras ficava mais na defensiva, recheando o meio-campo com Jean, Moisés, Tchê- Tchê e Guerra, ficando à frente Deyverson e Willian.

Como futebol nada tem de ciência exata, não aconteceu o que parecia; O Atlético Mineiro teve pênalti desperdiçado, com um chute de Fred no canto direito para grande defesa de Fernando Prass, que não deu nem rebote; e o Palmeiras, que atacava pouco foi feliz em bela jogada de Moisés e Willian, com precisa conclusão, de pé esquerdo, de Deyverson. 1 a 0.

O jogo seguiu e a aconteceu o segundo pênalti a favor do Atlético. Em jogada alta para a defesa palmeirense, Leonardo Silva e Luan  foram no corpo a corpo, mas o zagueiro do Palmeiras puxou a camisa do grandalhão zagueiro do Atlético, de forma visível. Pênalti. Foi o único convertido na partida, com Fábio Santos chutando no alto do canto esquerdo de Prass. E Luan foi expulso.

E foi no segundo tempo, com um jogador a menos, que o Palmeiras soube cortar os caminhos do Galo, surpreendendo taticamente, o que continuou mesmo após a expulsão de Willian, no tal "9 contra  11". Embora Prass tenha feito duas boas defesas, em chutes de longe,repito que foi o   Palmeiras a criar  as chances de gol, inclusive com o (mal) batido pênalti por Deyverson para defesa de Victor.

Diante das circunstâncias, evidentemente o empate ficou  melhor para o Palmeiras do que para o Atlético, embora esse ponto ganho por cada um não tenha muita interferência na classificação. Fica mais na base de aumentar a autoconfiança, de mais ânimo para prosseguir na campanha, coisa e tal.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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