Corinthians e Flamengo, o clássico incomum
Foi um clássico incomum, com dois tempos diferentes. Na etapa inicial, o Corinthians pareceu melhor, teve gol de Jô mal anulado, teve gol de Jô que valeu(após bela jogada de Balbuena), teve justa vitória corintiana. Mas, no segundo tempo, as coisas mudaram; o Fla foi à frente, tocou bem a bola, teve bola em trave corintiana, ameaçou sufocar o Corinthians e encontrou o gol de empate (Réver), 1 a 1.
O detalhe do gol de empate emblemático; na etapa final, o Flamengo lançou muitas bolas altas na área corintiana- e nem só através de escanteios ou faltas. Em uma dessas bolas, Cássio fez milagre ao defender cabeçada de Juan; em outra,Pedro Henrique chutou contra seu próprio travessão: mas não teve jeito na hora do gol, no voleio de Réver após cabeçada do outro zagueiro, Juan.
A ação justifica o detalhe, pois a ação dos zagueiros do Flamengo foi uma constante no segundo tempo. Houve quem esperasse pelo fim da longa invencibilidade corintiana, mas, na minha opinião, pelo primeiro tempo que pertenceu ao Corinthians (inclusive pelo gol anulado de Jô) e pelo segundo tempo que foi quase todo do Flamengo, o empate fez com que o Corinthians mantivesse a folgada liderança e a longa invencibilidade e que o Flamengo mostrasse garra e toque de bola,belo toque em especial quando a bola caía nos pés de Diego.
Já se sabe que os maiores problemas do Flamengo estão em sua defesa- não pela partida com o Corinthians- mas neste clássico o líder invicto mostrou que tem dificuldades quando precisa atacar- e não apenas contra-atacar. Quem sabe isso aconteça em função da ausência de Jadson. Pode ser.
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