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Blog do Roberto Avallone

O Dérbi da emoção. De lavar a alma?

Roberto Avallone

11/07/2017 01h44

Imagem: Internet

Na centenária história do Dérbi, já  existiram todos os tipos de situações para o clássico Palmeiras e Corinthians, Corinthians e Palmeiras. Como a vida segue e as situações mudam, o Dérbi desta quarta-feira tem seus próprios ingredientes. E muito especiais.

Para o Corinthians da incrível campanha até agora- invicto, 10 vitórias e 2 empates- talvez valha mais para acumular mais pontos na liderança e também pela rivalidade. Afinal, vive um grande momento, autoconfiança  é o que não falta, além de contar com Carille, seu técnico, um inquestionável (por enquanto) comandante de uma defesa sólida e de eficiente padrão de jogo.

Para o Palmeiras, no entanto, a partida não vale apenas pelos pontos. Sem jogar como fazia no ano passado, quando foi campeão brasileiro, e irregular em suas atuações, o clássico significa o resgate da auto-estima e uma espécie de cessar-fogo nas críticas que vem recebendo de boa parte de seus torcedores: depois: depois de derrotas e de futebol distante do renome de seus jogadores, vários deles são apontados como culpados dos maus resultados; alguns jogadores causam mais discussão como, por exemplo o centroavante Borja e os laterais de plantão.

Assim, os dois rivais se encontram em posições opostas. O Corinthians, causando euforia em sua torcida, dono da liderança absoluta; o Palmeiras, quinto colocado, até  agora a decepcionar aos que o apontavam- no início do ano- favorito em todas as competições que disputasse.

Clássico é clássico, já se sabe. E o estádio do Palmeiras deve estar lotado (até segunda-feira tinham sido vendidos 36 mil ingressos), o que pode animar a equipe dirigida por Cuca. A equipe de Carille, no entanto, tem tudo para jogar livre, leve e solta, sem a pressão de precisar vencer- como sofre o rival.

Nunca se sabe como será o clássico. Mas pode ser Dérbi de lavar a alma, de um lado ou do outro.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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