Corinthians, pela liderança; Palmeiras, 4 a 2 para respirar
1- Dono de bela campanha, invicto no Campeonato Brasileiro, depois do empate de 0 a 0 com o Coritiba o Corinthians precisa fazer figa para não perder a liderança para o Grêmio. Curioso. É que os gremistas também fazem respeitável campanha- só perderam para o Sport, no Recife, 3 a 3, quando jogou com os reservas- e têm um jogo muito difícil diante do Cruzeiro, no Mineirão.
Só que se o Grêmio vencer assumirá a liderança.
Quanto ao Corinthians, não jogou bem contra o Coritiba, criou poucas chances de gol, mas quase venceu com um gol de Jô, anulado, aos 42 minutos do segundo tempo. E pelas imagens da tevê, várias vezes vistas, não vi nenhuma irregularidade neste gol, pois Jô tabela com Maycon e está atrás da linha da bola quando vai em direção a bola para marcar .
Posso até estar errado, mas, na minha opinião, não foi gol bem anulado.
Além desse lance, o que prejudicou a criatividade do Corinthians pode ter sido a ausência de Jadson, ficando a armação por conta apenas de Rodriguinho e, mais pela esquerda, na habilidade de Clayson. Foi pouco: o Coritiba foi mais agressivo, fez o goleiro Cássio exibir boas defesas e mostrou-se ligeiramente superior na partida.
Mas, de qualquer maneira, como disse Fagner " jogar aqui não é fácil e o importante é pontuar", levar um pontinho em Curitiba e manter a invencibilidade não é um resultado ruim. O Grêmio, no entanto, está por perto.
2- Imagine o Palmeiras, campeão brasileiro do ano passado, com investimento milionário rondar a zona do rebaixamento… Pois é o que estava acontecendo antes da grande vitória contra o Bahia, em Salvador, 4 a 2, que faz a equipe respirar um pouco mais de otimismo.
Na verdade, o Palmeiras- mesmo com falhas- jogou bem contra o Bahia, com muita raça, determinação e gols bonitos- em especial os que foram marcados por Keno (o segundo dos palmeirenses) e por Willian- este, o quarto gol, que definiu de vez a vitória.
Deu para se ver o trabalho de Cuca armando a marcação do time, nem sei se o Bahia esperava tanta dedicação. Muito bom trabalho. Mas como "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa" creio que muitas das oportunidades de gol não teriam sido desperdiçadas e se, finalmente, Borja fosse encaixado no time. E a ele se encaixasse. O que para acontecer, o colombiano teria de jogar, pelo menos entrar durante o jogo, justificar a contratação ou mostrar que sua adaptação é mais difícil do que se esperava.
Entre os que jogaram, destacaria Guerra, Róger Guedes, Keno e o goleiro Fernando Prass- este com algumas ótimas defesas, até mesmo nas duas que praticou, cara a cara, no primeiro gol do Bahia, marcado por Vinicius.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.