Palmeiras: vitória em busca da paz. São Paulo: estalo mágico
1- Mais do que a vitória em si, normal (2 a 0). jogando em casa diante do São Bernardo, o Palmeiras venceu em busca da paz. Mas já? Sim, já: a derrota para o Ituano trouxe desconfiança e restrições ao técnico Eduardo Baptista, que ouviu no primeiro tempo do jogo, a torcida organizada chamar-lhe a atenção e gritar ! " Cuca! Cuca!".
Realmente não deve ser fácil para um jovem técnico como Eduardo assumir uma equipe campeã brasileira e cujo técnico (que saiu porque quis) era idolatrado pelos torcedores. Qualquer deslize pode ser fatal. E no caso do Palmeiras, ainda tem jogadores como Mina, Tchê- Tchê, Moisés (que voltou a jogar agora, diante do São Bernardo), Borja… ausências que enfraqueceriam qualquer time. Neste caso, Eduardo não tem culpa e para me definir sobre sua contratação, espero por mais tempo, é lógico. Mesmo achando Cuca um técnico extraordinário.
No jogo diante do São Bernardo, o Palmeiras teve dois tempos totalmente distintos. No primeiro, não teve a contundência necessária e teve de contar com boas defesa de Prass para sair com a igualdade no marcador; no segundo tempo, mais compactado e agressivo, dominou o jogo, fez os gols- Dudu e Jean, de pênalti-, melhorou muito com as entradas de Michel Bastos (ótimo!) e Raphael Veiga. Poderia ter obtido um placar maior.
Assumiu a liderança de seu grupo, o que no momento é muito importante. E talvez tenha encontrado a paz.
2- Foi como num passe de mágica: de equipe desacreditada, até então sem perspectiva de grandes reforços, goleada pelo Audax (4 a 2), o São Paulo começando pela grande venda de David Neres por 50 milhões de reais, passando pela goleada sobre a Ponte Preta (5 a 2) com Morumbi lotado, foi ganhando corpo- e contratou Lucas Pratto, Jucilei. Aí venceu o Santos na Vila Belmiro (3 a 1), quebrando um tabu de oito anos. Espetacular!
E agora, cheio de razão, é um dos times mais badalados em quaisquer competições que venha a disputar. Uma bela virada essa do tricolor.
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