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Blog do Roberto Avallone

O renascer da Seleção Brasileira. E o Mercado da Bola

Roberto Avallone

11/11/2016 03h21

 

Foto: AFP

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1- Foi uma vitória capaz de marcar o renascimento da Seleção  Brasileira, de limpar as cinzas deixadas por aquele perverso 7 a 1 dos alemães na Copa do Mundo: ganhar por 3 a 0 da Argentina de Messi- e com a autoridade da equipe de Tite durante a partida- significa um "chocolate" nos Hermanos argentinos e a quase certeza de que falta pouco para a classificação à Copa da Rússia.Feito que esteve ameaçado antes de Tite.

No começo, nem parecia que seria tão fácil. Os argentinos atacavam, Messi queria jogo, Allison fez defesa importante em chute quase fatal de Biglia. Depois, as coisas mudaram, a começar pelo belissimo gol de Philippe Coutinho, que saiu da marcação, derivou para o meio e mandou uma bomba venenosa, sem chance para o goleiro argentino. Golaço!

E  não demorou quase nada para surgir- ainda no primeiro tempo- o gol que o próprio técnico argentino, Edigardo Bauza, reconhece que liquidou a partida. O gol de Neymar que, aproveitando-se de bela assistência de Gabriel Jesus, entrou na área, pela esquerda, e chutou rasteiro, no canto esquerdo de Romero. Ah, com 2 a 0 contra, nem Messi iria fazer mais nada, ainda que contasse com a ajuda de Higuain, Di Maria, Aguero…

Foto: AFP

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Assim, o segundo tempo existiu apenas para a estocada final, o Brasil posando de toureiro, a Argentina de touro já sem forças. E Paulinho fez o terceiro gol, pouco tempo depois de ter perdido um outro, após driblar o goleiro e Zabaleta salvar em cima da linha; Paulinho e Renato Augusto dominavam o meio-campo, enquanto Neymar jogava muito e o placar poderia ter sido maior tivesse Firmino alcançado a bola que lhe foi centrada já na pequena área argentina.

Segue o Brasil em bela campanha sob o comando de Tite- em 5 jogos, 5 vitórias, 15 gols marcados e apenas 1 sofrido-,enquanto a Argentina amarga a sexta colocação nas Eliminatórias, correndo sério risco de não se classificar à Copa da Russia se não tiver uma forte  reação. Forte e imediata, é preciso que se diga.

Reprodução: UOL

Reprodução: UOL

2-  Antes de acabar o Campeonato Brasileiro, anda movimentado o Mercado da Bola e acena com muitas transferências para o ano que vem. Por enquanto, é só o começo. Promissor, no entanto: o São Paulo conseguiu Wellington Nem, pelo empréstimo de um ano, façanha que muitos tentaram antes e sem sucesso para repatriar esse ágil e veloz atacante de 24 anos; o Corinthians terá Jô e sua altura- 1 metro e 88- para  a missão de ser o centroavante da equipe,enquanto tem em Wagner a esperança de um meio-campo mais criativo, acenando com mais reforços; o Santos busca jovens jogadores na Colômbia e no Equador, sem esquecer o sonho pelo veterano Guerra, venezuelano que defende o Nacional de Medellin.

E o Palmeiras, que terá o contrato muito provavelmente renovado de seu patrocinador, já tem praticamente garantidos Keno, Raphael Veiga e Hyoran, pensando ainda em um centroavante para substituir o negociado Gabriel Jesus, o argentino Lucas Pratto ou o colombiano Miguel Borja. Sem contar a possibilidade de um camisa 10, ou  seja lá qual for o número , o tão sonhado ( pela torcida) meia-armador, embora exista a hipótese de o jovem Raphael Veiga (21 anos) ocupar esse posto em pouco tempo.

É de se esperar que, agora cautelosos, reforços em quase todos os clubes brasileiros, especialmente os que vão disputar a Libertadores. Já se diz que o Flamengo sonha em contar com Vitinho, atualmente emprestado ao Inter pelo CSKA, jogador de muito talento e conhecido pelos flamenguistas desde os tempos em que foi revelado pelo Botafogo. E daí por diante, devendo o Mercado ficar mais aberto e explícito após o fim do Campeonato Brasileiro. Que tem apenas quatro rodadas a cumprir.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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