São Paulo, goleada e baile no Corinthians. E perigoso empate do Fla
1- Cueva foi o grande destaque da goleada do São Paulo sobre o Corinthians, 4 a 0, fora o baile! O meia peruano não só abriu o placar ao cobrar pênalti de Fagner em Kelvin-o lance foi visivelmente dentro da área- como participou dos outros gols (David Neres, Chávez e Luiz Araujo) , coordenou as ações do meio-campo e exibiu muita habilidade no trato com a bola. Será, creio, de muita utilidade para o futuro tricolor.
O São Paulo, no entanto, não viveu apenas de Cueva. Teve a defesa bem postada, sobressaindo-se a dupla de zagueiros de área com Maicon e Rodrigo Caio; teve o domínio do meio-campo- e ai volta-se a falar de Cueva-,onde o Corinthians não encontrava espaço para jogar, a ponto de Rodriguinho estar nervoso como ainda não o tinha visto; no ataque, o tricolor teve em Kelvin o nome do primeiro tempo, mas, quando ele se machucou e saiu, o time não piorou, surgindo, então, os talentosos meninos Luiz Araujo e David Neres, que, por sinal, balançaram as redes. Ah, capítulo especial para o argentino Chávez: vivendo um jejum de 10 jogos sem marcar um único golzinho, neste sábado ele fez o terceiro gol tricolor, batendo cruzado, sem chances para Cássio, depois de jogada organizada por quem? Por Cueva, é claro. Antes, Chávez tinha perdido dois gols "feitos". Pelo menos, assim são chamados.
E o Corinthians?Simplesmente, um desastre! Mal na defesa- Vilson e Balbuena eram facilmente batidos-, sem a menor inspiração no meio-campo e quase inexistente no ataque (aliás, Romero corria de um canto para outro, para a frente e para trás, sabe-se lá qual posição no campo tentava ocupar), tanto que deu o primeiro chute a gol aos 36 minutos. Perdendo aos 44 minutos, é verdade, um gol em cabeçada de Romero.
No segundo tempo, o Corinthians foi ainda pior, viu-se totalmente dominado pelo São Paulo e teve de engolir a goleada e os gritos de "olé" da torcida tricolor, em visíveis sinais do chamado baile que estava a levar. Uma das melhores atuações do tricolor no Campeonato; a pior do Corinthians, provavelmente.
2- Nesta reta final de Campeonato Brasileiro, quando se acirra também a disputa pelo título, o Flamengo vacilou. Não que empatar com o Botafogo de incrível recuperação-só levou um nos últimos seis jogos- seja algo de muito ruim: mas, pelas circunstâncias, por jogar no Maracanã e não na Arena Luso- Brasileiro (do Bota) e pelo fato de estar perseguindo líder, qualquer pontinho poderia fazer falta ao Flamengo. E o Fla perdeu dois pontos com o empate de 0 a 0 com o Botafogo.
Resultado justo? Creio que sim, pois apesar da iniciativa de ataque ter sido do Flamengo, o Botafogo (com sólido sistema defensivo) teve talvez a chance mais clara de gol, já no fim do jogo, com Rodrigo Pimpão cara a cara com Alex Muralha. E Sidão, goleiro do Botafogo, nem teve muito trabalho para evitar um gol flamenguista que não veio. Para ser justo, Muralha, goleiro do Flamengo, também não foi muito acionado.
Assim, o placar de 0 a 0 nada teve de injusto. E foi pior, é claro, para o Flamengo.
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