Corinthians, empate amargo. E no ataque, pelo ouro olímpico
1- Evidentemente, não foi nada bom para o Corinthians o empate com o Figueirense (1 a 1), em sua Arena, com mais de 38 mil pagantes- afinal, estava a equipe em plena perseguição ao líder Palmeiras, quem tem jogo difícil diante do Atlético Mineiro na manhã deste domingo. Agora, o líder não será ultrapassado nesta rodada, mesmo em caso de derrota.
O que mais preocupou o torcedor, creio, foi o nada brilhante futebol corintiano. E também o fato de pela segunda vez consecutiva tropeçar em casa- no domingo passado, aconteceu contra o São Paulo, o que embora fosse o tal de "clássico é clássico", vinha de eliminação na Libertadores para o Nacional de Medellin, mas surpreendeu os quer achavam estar o tricolor emocionalmente abalado e desgastado pela viagem. Foi também 1 a 1 e olhe lá.
A casa, é claro, não é o problema, pois foi em sua Arena que o Corinthians goleou- há pouco tempo- o Flamengo, por 4 a 0- e lá não perde, se não me falham as contas, há quase um ano. O problema é que, em relação ao ano passado, o time atual é pior e está sujeito a oscilações desse tipo, levando, no entanto, a perguntas: por exemplo,Pato não ira reestrear e estava animado?Ou o interesse do Villareal pelo jogador esfriou os ânimos? Levando também a interrogação sobre as razões de Marlone não jogar- ele que, agora, já está considerando sua volta ao Sport, se for liberado pelo Corinthians.
Quanto ao jogo contra o Figueirense, o Corinthians até jogou no ataque e criou mais chances de gol do que o adversário.Mas, ao mesmo tempo, saiu atrás no placar- e já no segundo tempo- através do belo gol de Dodô, só empatando aos 38 minutos da segunda etapa, com gol de cabeça de Danilo, após cobrança de escanteio. Pouco antes, o goleiro Cássio, último homem, derrubou na entrada área o atacante Dodô. Lance polêmico, que depende de interpretação, pois Dodo jogou a bola de lado, na chamado " drible da vaca" e iria ficar de cara com as redes. Não foi obstado de ficar em direção ao gol? Cássio levou o cartão amarelo, não o vermelho reclamado por jogadores do Figueirense.
Prevalece a interpretação da arbitragem.
2- A esperança do futebol brasileiro em ganhar a inédita medalha de ouro olíimpica está em seu ataque. E que belo ataque, com jogadores vivendo especial momento, a Seleção pode formar com Gabriel Jesus, Neymar e Gabigol se revezando constantemente entre os zagueiros, com Gabriel Jesus mais centralizado, Neymar vindo do meio-campo em diante e Gabigol deslocando-se pelas pontas.Ah, ainda tem Luan (do Grêmio) para, em caso de necessidade, juntar-se ao trio, num desfile de jogadores hábeis e velozes.
Não sei não, nem cravo, mas acho que pode dar samba.
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