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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, goleada e noite (quase) perfeita. E mais: Ganso, Pato...

Roberto Avallone

30/06/2016 23h19

Foto: Cesar Greco / Divulgação

Foto: Cesar Greco / Divulgação

1- O Palmeiras teve uma noite feliz: jogou bem, goleou o Figueirense (4 a 0), consolidou sua liderança, teve muita gente no estádio (32. 834 pagantes), tem o novo artilheiro do Campeonato (Gabriel Jesus, 9 gols, com os dois marcados nesta quinta-feira) e até o retorno de Lucas Barrios, que, mesmo sem ritmo de jogo, lutou muito, justificando as pazes feitas com Cuca. Além disso, Roger Guedes esteve inspirado e Dudu, autor do segundo gol, mostrou muita eficiência.

Foi uma noite quase perfeita para o Palmeiras. Digo quase porque o melhor jogador do time no primeiro tempo e autor do primeiro gol- Moisés-, saiu de campo machucado no começo da etapa final e, em sua entrevista, Cuca disse que "vamos torcer para que não seja uma lesão séria e ele possa estar com a gente na segunda-feira" (no jogo contra o Sport, no Recife). Se não for nada sério, tudo bem. Mas se perder Moisés, ainda que não por muito tempo, terá o Palmeiras sério desfalque, pois ele, contratação que nem foi tão badalada, está jogando muito, perfeito no meio-campo, com facilidade em defender, atacar, capaz de fazer gol- contra o Figueirense foi de cabeça- e até em cobrar lateral com força incomum. Ele é, hoje, jogador indispensável ao time.

Que Moisés fique bem, como torce o técnico Cuca, que sabe de sua importância para a equipe.

Foto: Cesar Greco /Divulgação

Foto: Cesar Greco /Divulgação

De resto, agora só falta ao Palmeiras jogar bem e pontuar fora de casa, pois em seu estádio (e mais o jogo que foi no Pacaembu, diante do Grêmio),  tem 100 por cento de aproveitamento, índice que o qualifica para estar na posição que ocupa. Assim, se melhorar o rendimento em campo adversário, será, sem dúvida, um dos principais candidatos a sonhos maiores neste Campeonato, pois a estatística mostra como é importante beliscar pontos e algumas vitórias fora de casa para manter a posição na elite da competição.

Foto: Alex Silva

Foto: Alex Silva

2- Não foram boas  as noticias sobre Paulo Henrique Ganso, que saiu de campo lesionado na vitória contra o Fluminense: o São Paulo já sabe que não poderá contar com ele no primeiro jogo da semifinal diante do colombiano Nacional (no Morumbi) e foi colocada em dúvida sua participação no segundo jogo- o decisivo- na Colômbia. Como vivia boa fase, até marcando mais gols do que costume, o Maestro tricolor pode fazer muita falta nesta reta final da Libertadores.

Pode, eu disse, pois de tão ilógico, o futebol pode preparar uma surpresa e a ausência de Ganso quem sabe seja preenchida por um herói de plantão. Sabe-se lá. A verdade é que o São Paulo que disputa a Libertadores é outro time, no Morumbi tem até se superado e, numa dessas, Michel Bastos pode jogar até mais do que pode. Além disso, a contratação de Maicon animou a torcida, assim como a volta de Calleri- que nada tem a ver com Ganso- é sempre esperança de gols.

Mas que foi uma pena a contusão de Ganso- até pela evolução de seu futebol, ah, isso foi.

Foto: AFP

Foto: AFP

3- Mero palpite: não me surpreenderia nem um pouquinho se Pato vestisse, até o fim do ano, a camisa do Corinthians.  Por que não? O time precisa de atacantes, o técnico é outro (sinceramente, não sei qual seria a opinião do bom Tite), o novo treinador, Cristóvão, já ressaltou a necessidade de homens de área (Pato é segundo atacante, mas se infiltra bem na área), o jogador tem contrato com o clube e- como não há proposta sabida- por que não Corinthians aproveitá-lo?

A não ser que surja uma surpresa de última hora, chuto-mas não cravo- que Pato pode se redimir com a camisa corintiana.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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