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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, uma goleada de empolgar. Santos, saudades da Vila

Roberto Avallone

14/05/2016 23h06

Foto: Miguel Schincariol

Foto: Miguel Schincariol

1- Há um bom tempo o Palmeiras não jogava um futebol rápido e envolvente- especialmente no segundo tempo- como esse que exibiu na goleada sobre o Atlético Paranaense (4 a 0) em sua estreia no Campeonato Brasileiro. E não se diga que o Furacão, com sobras o campeão paranaense, seja adversário fraco: nos últimos dois anos não perdeu no estádio palestrino- empate de 1 a 1 e vitória de 1 a 0, gol de Walter-, foi também finalista da Primeira Liga, coisa e tal.

Mas foi o Palmeiras que jogou muito.  Tendo Cleiton Xavier como Maestro- terá definitivamente deixado para trás as lesões musculares?- e Gabriel Jesus como maior destaque, a equipe de Cuca ganhava as bolas divididas, invertia a posição de jogadores (Tchê- Tchê de lateral para volante, Jean de volante para lateral) surpreendendo o adversário. mantinha o jovem Roger Guedes como válvula de escape pela direita… Um futebol rápido, dinâmico, divertido, goleador.

Os 20 dias de descanso e treinos parece que fizeram bem. Para não ir muito longe, destaco, mais uma vez Gabriel Jesus: fez dois gols, belas jogadas e o centro para Roger Guedes inaugurar o placar, revivendo suas melhores partidas e penitenciando-se do jogo pífio que mostrou contra o Santos na semifinal do Campeonato Paulista. Gabriel é jovem, 19 anos, às vezes precisa domar a afobação, creio ser natural que ainda oscile.

A empolgação da goleada, no entanto, mais serve como um bom começo de Campeonato do que certeza de memorável campanha.  É possível que ela aconteça, pois o elenco é bom e Dudu e Mina ainda nem jogaram, mas o Campeonato Brasileiro é duro, não tem time fácil e é preciso ir naquela de " jogo a jogo", com o perigo à espreita a cada rodada.

De qualquer maneira, a goleada na estreia animou a torcida palmeirense. Em especial, depois da eliminação na Libertadores e no Campeonato Paulista. Fazer bela campanha no Brasileiro é possível, sim, mas desde que haja a determinação do jogo com o Furacão.

Ah, e com os pés no chão.

Foto: Fernando Michel

Foto: Fernando Michel

2- Longe da Vila Belmiro, o Santos é outro. Não rende como lá. E ainda mais desfalcado de Lucas Lima e Ricardo Oliveira que, diga-se, muito em breve estarão na Seleção Brasileira. Neste sábado, o Santos perdeu em Belo Horizonte para os reservas do Atlético Mineiro, embora entre esses reservas estivesse Cazares, o meia equatoriano já ídolo da torcida e que, sabe-se lá a razão, nem no banco ficou diante do São Paulo pela Libertadores.

E foi esse Cazares, o autor do gol da vitória (1 a 0) do Galo, acertando o chute, dentro da área, no alto do canto esquerdo do goleiro santista. Foi um jogo igual no primeiro tempo, com o Santos melhorando no segundo, embora sem força para chegar ao empate, não repetindo as atuações do Campeonato Paulista , especialmente quando jogou em seu estádio.

Ah, a bela e romântica Vila Belmiro…

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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