Palmeiras, uma goleada de empolgar. Santos, saudades da Vila
1- Há um bom tempo o Palmeiras não jogava um futebol rápido e envolvente- especialmente no segundo tempo- como esse que exibiu na goleada sobre o Atlético Paranaense (4 a 0) em sua estreia no Campeonato Brasileiro. E não se diga que o Furacão, com sobras o campeão paranaense, seja adversário fraco: nos últimos dois anos não perdeu no estádio palestrino- empate de 1 a 1 e vitória de 1 a 0, gol de Walter-, foi também finalista da Primeira Liga, coisa e tal.
Mas foi o Palmeiras que jogou muito. Tendo Cleiton Xavier como Maestro- terá definitivamente deixado para trás as lesões musculares?- e Gabriel Jesus como maior destaque, a equipe de Cuca ganhava as bolas divididas, invertia a posição de jogadores (Tchê- Tchê de lateral para volante, Jean de volante para lateral) surpreendendo o adversário. mantinha o jovem Roger Guedes como válvula de escape pela direita… Um futebol rápido, dinâmico, divertido, goleador.
Os 20 dias de descanso e treinos parece que fizeram bem. Para não ir muito longe, destaco, mais uma vez Gabriel Jesus: fez dois gols, belas jogadas e o centro para Roger Guedes inaugurar o placar, revivendo suas melhores partidas e penitenciando-se do jogo pífio que mostrou contra o Santos na semifinal do Campeonato Paulista. Gabriel é jovem, 19 anos, às vezes precisa domar a afobação, creio ser natural que ainda oscile.
A empolgação da goleada, no entanto, mais serve como um bom começo de Campeonato do que certeza de memorável campanha. É possível que ela aconteça, pois o elenco é bom e Dudu e Mina ainda nem jogaram, mas o Campeonato Brasileiro é duro, não tem time fácil e é preciso ir naquela de " jogo a jogo", com o perigo à espreita a cada rodada.
De qualquer maneira, a goleada na estreia animou a torcida palmeirense. Em especial, depois da eliminação na Libertadores e no Campeonato Paulista. Fazer bela campanha no Brasileiro é possível, sim, mas desde que haja a determinação do jogo com o Furacão.
Ah, e com os pés no chão.
2- Longe da Vila Belmiro, o Santos é outro. Não rende como lá. E ainda mais desfalcado de Lucas Lima e Ricardo Oliveira que, diga-se, muito em breve estarão na Seleção Brasileira. Neste sábado, o Santos perdeu em Belo Horizonte para os reservas do Atlético Mineiro, embora entre esses reservas estivesse Cazares, o meia equatoriano já ídolo da torcida e que, sabe-se lá a razão, nem no banco ficou diante do São Paulo pela Libertadores.
E foi esse Cazares, o autor do gol da vitória (1 a 0) do Galo, acertando o chute, dentro da área, no alto do canto esquerdo do goleiro santista. Foi um jogo igual no primeiro tempo, com o Santos melhorando no segundo, embora sem força para chegar ao empate, não repetindo as atuações do Campeonato Paulista , especialmente quando jogou em seu estádio.
Ah, a bela e romântica Vila Belmiro…
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