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Blog do Roberto Avallone

Michel Bastos, o herói de um típico jogo da Libertadores

Roberto Avallone

12/05/2016 01h01

Foto: Marcos Ribolli

Foto: Marcos Ribolli

Pode parecer pequena a vantagem do São Paulo, pois o Atlético Mineiro em seu estádio costuma jogar muito, mas 1 a 0 (gol de Michel Bastos) é resultado nada desprezível em uma Libertadores:no Horto, o tricolor pode empatar ou até perder por um gol de diferença se balançar as redes pelo menos uma vez.Exemplo: 2 a 1 para o Galo, classifica o São Paulo, assim como 3 a 2, 4 a 3, etc. Sem depender dos pênaltis, o Atlético terá de vencer por pelo menos dois gols de diferença.

E pelo que se viu no jogo desta quarta-feira, no Morumbi lotado por mais de 61 mil pagantes,é bem possível que a partida da volta seja igualmente pegada, ríspida , com  a arte colocada de lado em nome de um discutível "espírito de Libertadores". Dez cartões amarelos, a maioria para os jogadores do Atlético, entre eles Rafael Carioca e Júnior Urso- quer não poderão jogar a partida de volta. Assim como Robinho, lesionado.

Mesmo sem exibir futebol brilhante, este São Paulo da Libertadores é realmente outro, pelo menos quando joga no Morumbi: guerreiro, animado, solidário, um time de "Paton" Bauza, técnico que leva em seu currículo a conquista de duas Libertadores, uma pela LDU e outra pelo San Lorenzo. O tricolor foi cauteloso mas não tão defensivo quanto o Galo, partindo para a vitória quando entrou Michel Bastos, sem dúvida um talento.

A  impressão que se tinha era a de Aguirre, técnico do Galo, jogava apenas pelo empate: o goleiro Denis não fez uma grande defesa sequer e no lance mais perigoso,quando mandou a bola para as redes, Lucas Pratto estava realmente impedido. Gol bem anulado. E no resto, o defensivismo do Atlético anulou o time por si próprio.

Não foi o espetáculo que se esperava. Aliás, nem espetáculo foi. Mas para o São Paulo, o importante foi a vantagem, é claro. E se o Atlético não for ungido pela magia do Horto e jogar essa mesma bolinha do primeiro jogo, pode ser uma vantagem definitiva.Não acredito, no entanto que essa bolinha se repita, creio mesmo que a vaga está em aberto.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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