Topo

Histórico

Categorias

Blog do Roberto Avallone

Calleri, o herói tricolor

Roberto Avallone

22/04/2016 02h49

Foto: AFP

Foto: AFP

O São Paulo deve a Calleri, argentino de 21 anos, a classificação consumada nesta quinta-feira, na terrível altitude de La Paz, dinte do The Strongs. Sem esse argentino de 21 anos, centroavante autêntico, de raro faro de gol, não sei o que seria do tricolor: Calleri fez até agora 8 gols na Libertadores-inclusive esse de ontem, de cabeça, com grande impulsão- tornando-se o  sexto artilheiro tricolor na História da Libertadores, ao lado de Terto, Grafite e o grandalhão Washington, superando-os, no entanto, na média de gols.

Que artilheiro!

Que não se espere de Calleri um centroavante que saia da área, que arme as jogadas para os companheiros, como se às vezes ele fosse um meia. Não, Ele é o chamado de nove"nove", centroavante puro, com a vantagem de ser extremamente rápido e móvel, arrematando de esquerda, de direita, perfeito no cabeceio e- preste atenção, amigo-com finalizações geralmente altas, que encobrem os goleiros e, ao mesmo tempo, os surpreendem. Pela velocidade, às vezes, lembra o uruguaio Suárez, do Barça- embora, creio, ganhe de Suárez nos arremates imprevisíveis e perca do uruguaio na solidariedade e na armação de jogadas que Suarez faz tão bem com Messi e Neymar.

Estou falando de estilo de jogo, não é quem é melhor ou pior.

Como nada é prefeito, Calleri foi expulso. E o foi após o jogo. Pela tevê- a menos que algum detalhe tenha me escapado, não o vi agredir ninguém, vi, sim, sofrer tentativa de agressão, vários bolivianos estavam zangados com ele.

Mas, repito, pode algum detalhe ter me escapado. Pelo que vi, mais uma vez,  não foi expulsão justa.

Sejá lá com for, neste e por toda a Libertadores, o herói do São Paulo tem um nome: Calleri.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

Blog do Roberto Avallone