O Palmeiras, no fundo do poço. E o empate no clássico
1- Fundo do poço, sim, se é que este poço não tem outro fundo, falso. A derrota do Palmeiras frente ao Água Santa, por 4 a 1, mais do que um vexame, leva a dura constatação sobre a equipe (até agora mal) dirigida por Cuca: é uma das piores do Campeonato Paulista, pouco acima dos que estão na zona do rebaixamento e que é o rabeira de seu grupo. Só faz piorar do começo do ano para cá. Hoje em dia, de campeão passou a ser timeco.
Com todo o respeito ao Água Santa, trata-se de um time que já vinha lutando contra o rebaixamento e que há pelo menos seis jogos não vencia , tendo trocado de técnico às vésperas do jogo contra quem considerava grande. Pois foi impressionante a maneira com que envolveu o suposto grande, quer no aproveitamento de dois escanteios (em um deles,o fraco Roger Carvalho marcou contra) como nas infiltrações, pela direita e pela esquerda.
Quem era o grande, afinal?
Sei lá o que acontecerá daqui para a frente- não acredito em classificação para o Paulista e muito menos na Libertadores- mas há de se ter a compreensão de que muitas contratações errada foram feitas: Edu Dracena, Roger Carvalho, Régis, o próprio Eric ainda não mostrou a que veio, a renovação com Rafael Marques(e eu o achava bom), etc; e isso sem contar com casos crônicos e não resolvidos como os de Cleiton Xavier e Fellype Gabriel.
Não é uma proposta a que faço a seguir, mas sim uma pergunta, pois perguntar não ofende; se os jogadores recebem parte por produtividade, na falta de (criatividade) ou de imensa deficiência técnica eles não podem, por lei, serem punidos no bolso? Leigo no assunto, pelo bom senso, é um acordo de mão dupla. Pois não?
Caso contrário, no momento, não há luz no fim do túnel. E Cuca está arriscado de fracasso comprovado antes do final do contrato. Espero que supere esse risco.
2- Não foi um grande clássico esse Santos 1 (Joel), São Paulo (1), na Vila Belmiro. E nem deveria se esperar o contrário: o Santos com 5 importantes desfalques (entre eles Gabigol, Lucas Lima, Ricardo Oliveira) e o tricolor sem sua estrela maior, Paulo Henrique Ganso. Mesmo assim não foi um jogo ruim, diria até que razoável.
O Santos me impressionou mais pelo fato de estar tão desfalcado, até saiu na frente (Joel), permitindo o gol do empate através de uma bela cabeçada de Alan Kardec, após cobrança de escanteio pela direita, aos 37 minutos do segundo tempo. No fim, ficou bom para os dois times, pois ambos permanecem como líderes de seus grupos.
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