Não houve clássico, eis o que houve
Por clássico, entenda-se qualidade, gana de vencer, emoção. Mas não foi nada disso que fizeram Palmeiras e Santos, neste sábado à tarde, no Allianz Parque. Agora, para ser sincero, a culpa da mediocridade foi mais do Palmeiras de Marcelo Oliveira (três volantes e o lento Alecsandro à frente) do que do Santos de Dorival Júnior, pois foram santistas as chances mais claras de gol.
Quanto a estas chances- e não me lembro de nenhuma defesa importante do goleiro Vanderlei-, duas foram de Gabigol quando, cara a cara com Fernando Prass chutou a bola por cima , assim cmo na outra vez obrigou o goleiro palmeirense a fazer uma defesa espetacular; a terceira oportunidade, com o camaronês Joel chutando para nova defesa de Prass.
No geral, no entanto, o jogo foi amarrado, truncado, sem fluência. O Palmeiras de Marcelo segue a passar a impressão de ser um time mal treinado, enquanto o Santos de Dorival sofre quando Lucas Lima é marcado por pressão. Aliás, foi Lucas Lima quem melhor explicou a fragilidade do "clássico" de 0 a 0, ao dizer que: "Eles jogam muito a bola por cima, pelo alto. E o jogo acaba ficando muito chato".
O Santos tem seus limites financeiros, é verdade; mas o Palmeiras de tantos jogadores que se machucam- a vítima do sábado foi Thiago Santos- tem elenco numeroso e uma respeitável folha de pagamento. Só que com Marcelo Oliveira, neste ano ainda não emplacou e não se sabe se o fará.
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