Do vexame do São Paulo à estrela de Mestre Tite
1- Foi uma zebra daquelas! E um vexame do São Paulo que ninguém esperava. Com que então, um time recheado de estrelas- embora não venham jogando à altura- o São Paulo foi capaz de perder do boliviano Strongest, cuja equipe não vencia uma partida fora de casa há 35 anos? Repito: 35 anos! Como será lá nas alturas de La Paz, onde oponente do tricolor costuma se dar bem, tendo como fiel aliada a altiude?
Sei lá. Senti muita preocupação no técnico Bauza, no líder Lugano que estava no vesitário com o olhar arregalado, creio que de surpresa. Não é fácil entender as razões do insucesso. Quem tem jogadores renomados como Ganso, Michel Bastos, Calleri, etc., não pode jogar tão mal, levar bola na trave e, finalmente, o gol de Alonso, de cabeça, num sugestivo "peixinho". Strongest, 1 a 0. Acredite.
O São Paulo não vem jogando bem, com sérias falhas na defesa e dificuldades em criar jogadas, tanto que venceu apenas por 1 a 0 o fraquissimo César Vallejos e ainda no domingo levou uma sapecada de um Corinthians pós desmanche, 2 a 0.
No papel, o São Paulo até parece que tem bom elenco. Mas na prática, no campo, isso está longe de se confirmar.
2- Para dizer a verdade, o jogo foi muito ruim. Como o campo, no deserto do Chile,na ainda existente cidade de El Salvador. Mas quem tem estrela e competência dá um jeito: o péssimo Corinthians do primeiro tempo, depois da mexida de Tite malhrou na etapa final e achou o seu gol aos 45 minutos do segundo tempo, em cruzamento rasteiro de Lucca que o zagueiro Escalona mandou para as próprias redes.
E quais foram as mexidas de Tite na etapa final? Começu com a entrada de Giovanni Augusto no lugar de Romero, prosseguiu com André indo fazer o pivô no comando do ataque e terminou com Willians no posto de Elias, que deve ter sentido alguma coisa. Pois se Giovvani nem foi brilhante, o trabalho de André possibilitou a Lucas jogar mais pela direita, enquanto Willian, forte na marcação, foi o responsável por começar a jogada do gol.
Não é fácil acontecer o que Tite vem fazendo, pegando um time desmanchado, montar outro e ir vencendo, vencendo, vencendo… Disparado é, hoje, o melhor técnico do Brasil. E, convenhamos, o de mais sorte, da estrela mais reluzente que parece acompanhar seus passos. Até no deserto, contra o Cobresal, no último minuto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.