Palmeiras, um empate que não satisfaz
Normalmente, na Libertadores, empatar fora de casa é até bom resultado. Mas não neste caso do empate do Palmeiras diante do River uruguaio, 2 a 2, pois por, sua fragilidade técnica, é grande a possibilidade dessa equipe não fazer ponto algum diante de Rosario Central e Nacional e aí, como disse Robinho- "Se eles vencerem os outros jogos aquiu, terá sido um bom resultado do Palmeiras. Caso contrário…". E é isso mesmo, o futuro dirá.
Na verdade, o Palmeiras não jogou mal e poderia ter vencido, levando para casa os 3 pontos. Tanto no primeiro tempo, quando usou três volantes- Thiago Santos, Arouca e Jean (o autor do gol, após brilhante assistência de Dudu), quanto na segunda etapa, quando entraram Gabriel Jesus (que fez belo gol, após passe de peito de Alecsandro), Robinho e Alecsandro, nos dois tempos o Palmeiras foi melhor do que o River Plate uruguaio.
Mas, só para variar, falhas impediram a vitória palmeirense. Por duas vezes, o River estava em desvantagem, por duas vezes foi buscar o empate. Na primeira vez, quando Prass jogou o corpo contra bola, também o atacante uruguaio, cometendo o pênalti que deu em gol; na segunda vez, o gol surgiu depois de um escanteio, o atacante cabeceando sozinho, em visível erro de posicionamento.
A impressão que ficou foi a de que o Palmeiras desperdiçou dois pontos, embora tenha jogado melhor do que vinha fazendo no Campeonato Paulista. O problema é que o time não se completa: Dudu, por exemplo, foi o melhor do time no primeiro tempo, sumindo no segundo. Por quê? E outro mistério é Lucas Barrios, de quem era fã desde os tempos do Colo-Colo, e que não está bem, alternando altos e baixos, como a partida final diante do Santos ou aquela em que marcou três gols no Fluminense, verdadeiro contraste com o que fez nesta terça-feira, em Maldonado, quando se enrosocou todo com a bola quando arrancava sozinho em direção à area inimiga e nem criou chance alguma. Alecsandro foi até melhor do que Barrios, pelo menos nesta noite.
De bom, a segura atuação de Thiago Santos, a boa conduta de Jean e, principalmente, a inspirada atuação de Gabriel Jesus, não apenas pelo gol que marcou como também por outras boas jogadas.
Bem, foi só o começo do Palmeiras na Libertadores. A incógnita continua.
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