O Corinthians ganhou outra. E o Palmeiras escapou de um vexame
1- Jogando para o gasto, o suficiente para vencer o Audax Osasco, bem ou mal o Corinthians conseguiu sua segunda vitória no Campeonato Paulista, 1 a 0, gol de Uendel, após assistência de Rodriguinho. Normalmente, não seria muito, mas acaba sendo de bom tamaho para uma equipe que acabou de perder 6 titulares e vem de fase pós-desmanche.
No primeiro tempo, o Corinthians não levou nenhum susto e jogou melhor. Também esse negócio de tiki-taka é coisa mais o Barcelona, recheado de craques, não é exatamente para o Audax, cuja limitação técnica torna o jogo repetitivo, chato e sem explosão no ataque. Como fazer gol?
Já no segundo tempo, talvez por uma questão de começo de temporada, o Corinthians diminuiu o ritmo, o Audax conseguiu realizar algumas jogadas, mas nada que causasse alvoroço ou colocasse em perigo o novo triunfo corintiano. Nesta etapa, dois jogadores recém-contratados estiveram em campo, o volante Willians e o hábil Guilherme – estreias, se é que podemos chamar de estreias, não mais do que discretas.
Resumo da ópera: até agora, Corinthians 100 por cento de aproveitamento.
2- O Palmeiras escapou do vexame de perder para o São Bento, só no finzinho. Aos 46 minutos do segundo tempo, Vitor Hugo saltou em direção a bola enviada por Robinho em cobrança de escanteio – mas ele mesmo disse que o gol não foi dele, e sim "do cara que estava me marcando, pois a bola desviou nele"- no caso, o cara é o zagueiro João Paulo.
Foi uma noite estranha, curiosa. Mas, antes disso, com todo o respeito, é preciso falar do show de horrores, da pavorosa atuação de Leandro Almeida, zagueiro que vinha de atuações seguras e que, nesta noite de quinta-feira, exagerou nos erros. A ele sou obrigado a dar nota 0. E com louvor! Leandro errou no segundo gol do São Bento, ao dar um balãozinho no corpo de Moraes e dele levar um drible desconcertante em espaço de milímetros; errou ao " furar" uma bola que estava dominada; e errou também ao perder a cabeça, entrando com as travas da chuteira em atacante, levando o cartão amarelo que poderia muito bem ter sido vermelho.
Umas das piores atuações individuais que testemunhei nos últimos anos.
Quanto à noite estranha, é o seguinte: o Palmeiras começou bem a partida, com Dudu e Lucas Barrios acesos e Gabriel Jesus como em seus melhores dias, marcando inclusive o gol que quebrou seu jejum de 12 partidas sem balanças as redes. Tudo indicava que seria goleada. De repente, o Palmeiras "murchou", o São Bento passou a mandar na partida, fez três gols – os dois que valeram e outro, de Éder, mal anulado. Um caso de transformação, o São Bento virando Palmeiras, o Palmeiras virando o São Bento.
No segundo tempo, o Palmeiras melhorou, o São Bento recuou e aconteceu o empate já nos acréscimos – o que , pelo menos, impede o vexame, embora não tire a certeza de que a equipe terá de melhorar muito para a Libertadores. Tem elenco para isso.
Ah, a estreia de Jean? Discreta, bem discreta, ao ponto da torcida sentir saudades de Arouca.
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