Campeão Palmeiras: mais que um simples título
Se formos levar para o lado objetivo apenas, a contagem seria o seguinte; ao bater o Santos por 2 a 1 no jogo e por 4 a 3 na decisão por pênaltis, o Palmeiras ganhou a Copa do Brasil e a sonhada vaga na Libertadores. Para quem conhece, no entanto, as entranhas palestrinas sabe que essas conquistas representam o resgate do orgulho, do amor- próprio, um alívio no hábito de ganhar títulos- além, é claro, de chances aumentadas por bons reforços para a Libertadores e o prêmio de campeão, que pode não ser lá essas coisas, mas que vale 4 milhões de reais.
Com seu estádio lotado, talvez nem o Palmeiras imaginasse que iria ganhar tantas coisas. Pelo jogo em si, no entanto, mereceu: foi melhor no primeiro tempo, quando perdeu gol certo (Gabriel Jesus) com um minuto de partida, e embora levasse uma bola na trave chutada por Vitor Ferraz, criou outras duas ou três boas chances de marcar. O Santos, surpreendentemente, jogava pouco, não exibia a sua habitual velocidade e o craque Lucas Lima estava bem marcado pelo menino Matheus Sales. Mas estava zero a zero.
No segundo tempo, porém o Palmeiras foi ainda melhor, inaugurando o placar através de Dudu, depois de excelente trabalho de pivô de Lucas Barrios em passe de Robinho. Depois, aos 40 minutos, veio o segundo gol, novamente com Dudu, que empurrou para as redes após cabeçada de Vitor Hugo. Parecia não haver mais nenhuma dúvida; a Copa do Brasil era do Palmeiras, pois não?
Mas futebol é futebol e, logo em seguida, depois de escanteio cobrado por Marquinhos Gabriel, o artilheiro Ricardo Oliveira emendou de canhota para o fundo das redes do excelente Fernando Prass. A Copa? Ah, já não se sabia de quem era, pois a decisão seria por pênaltis.
E de excelente, Fernando Prass foi promovido a herói, pois nessa disputa foi, ao mesmo tempo, autor de uma defesa- no chute forte de Gustavo Henrique- e goleador, ao converter o último e decisivo pênalti cobrado pelo Palmeiras, que venceu por 4 a 3.
Foi uma noite que o torcedor do Palmeiras não esquecerá tão cedo; mais do que isso, entrará para a História. Aliás. Não é a primeira Copa do Brasil que o Palmeiras conquista, é a terceira, motivo pelo qual já se ouvia o grito que inflamava: "É tricampeão!".
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