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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: empatando com o Cruzeiro, pensando no Santos

Roberto Avallone

21/11/2015 22h54

Foto: Divulgação

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Na verdade, ao entrar com o time quase todo formado por reservas contra o Cruzeiro, o Palmeiras deixava claro que estava pensando mesmo é na final com o Santos, pela Copa do Brasil. E enquanto teve apenas os reservas em campo- só Fernando Prass e Arouca eram os titulares em campo-, o Palmeiras jogou mal, foi dominado pelo Cruzeiro e perdeu o primeiro tempo por 1 a 0,  gol de Marcos Vinicius, depois de falha grotesca de João Pedro.

Mas, no segundo tempo, aos 13 minutos, o técnico Marcelo Oliveira deu ao time as armas necessárias para mudar a situação: entraram mais dois titulares, Gabriel Jesus e Lucas Barrios, sendo que este, o argentino naturalizado paraguaio, empatou a partida com um golaço, de cabeça, escorando um centro de Egídio.

Ah, poderão dizer, o resultado foi ruim para as duas equipes. Não concordo. Para o Cruzeiro, sim, foi mau negócio por ainda ter aspirações em relação ao G-4; ao Palmeiras, no entanto, tanto faz agora o Campeonato Brasileiro, pois sua única chance de ganhar algo nesta temporada e disputar a Libertadores é levantar o caneco da Copa do Brasil.

E, de uma certa maneira, pelo espírito de reação exibido contra o Cruzeiro e também diante do Atlético Paranaense, o moral palmeirense está mais elevado do que há uma semana. E a autoconfiança é fundamental para enfrentar um Santos bem ajustado e ofensivo, especialmente no jogo da Vila Belmiro.

Para essa partida, o Palmeiras terá- com quase toda a certeza- a presença de Arouca, o que pode fortalecer o sistema defensivo, ainda mais com a volta dos titulares. Como Barrios voltou a fazer gol e Gabriel Jesus a driblar como nos melhores dias, não creio ser motivo de lamento o empate com o Cruzeiro.

Santos e Palmeiras, Palmeiras e Santos: este clássico tem tudo para ser uma grande decisão!

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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