Palmeiras: um futebol de envergonhar a torcida. Corinthians: festa adiada pelo Galo
1- Vitória fácil como a do Vasco diante do Palmeiras, quase impossível. Há quem diga que o goleiro vascaíno nem sujou o uniforme, pois não precisou: pela qualidade do futebol exibida, parecia que o Palmeiras era o lanterna do Campeonato Brasileiro e o Vasco, sim é que ainda acreditava em entrar no G-4.
Perto dos meio-campistas do Palmeiras, o veterano Nenê, 34 anos, podia ser chamado de Maestro ou Regista. Ele foi o autor do segundo gol vascaíno, aproveitando-se de falha de Vítor Hugo, entrando na área a e aplicando uma "cavadinha" no bom Fernando Prass. Antes, Rafael Silva, de cabeça, após escanteio cobrado por Nenê, fez o primeiro gol do Vasco. Ambos os gols no primeiro tempo. 2 a0. Jogo precocemente liquidado.
E o que falar do Palmeiras? Resumindo: time fraco na defesa, no meio- campo e no ataque, dando visíveis indícios de estar mal treinado, errando passes, os setores muito distantes (sem compactação alguma) e um apetite de jogo não muito voraz. Cheguei a pensar que fosse por medo de alguma lesão muscular- Lucas Barrios é a nova vítima- mas deve ser por deficiência técnica mesmo, um time que caiu de ponta- cabeça.
A grande preocupação da torcida palmeirense, agora, é a Copa do Brasil. Como enfrentar um Santos que voa na Vila Belmiro e pode ser perigoso também fora dela? Alguns falam em troca de técnico, mas isso, creio, não acontecerá: e então, cabe à direção reunir o grupo para saber as razões de decadência tão grande e fica com os líderes do time (Fernando Prass parece o mais guerreiro) a missão de comandar o time dentro de campo, na prática, tendo Marcelo Oliveira como orientador eventual na partida.
Assim, o Palmeiras terá alguma chance nessa Copa do Brasil. Mas o favorito, por enquanto, é o Santos de Lucas Lima e Ricardo Oliveira.
2- O Corinthians, que já é o virtual campeão brasileiro há algumas rodadas, preparava-se para festejar a conquista de maneira oficial. O que poderia acontecer ainda naquela Atlético Mineiro e Figueirense, em Floripa, se o jogo já estava acabando? Ah, podia: aos 45 minutos do segundo tempo, o Galo fez seu gol, o 1 a 0 suficiente (gol de Dátolo) para alimentar as pouquíssimas esperanças do Atlético e adiar a festa corintiana.
Mas, creio, foi apenas isso. Um simples adiamento e a quase certeza de que ao Galo caberá o vice-campeonato.
O que não é pouco.
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