A volta por cima de Vagner Love. E os lampejos do antigo Ganso
1- Durante algum tempo, ele causou desconfiança na torcida do Corinthians: seria Vagner Love um centroavante em plena decadência, um ex- jogador em atividade que faria eterna a figura de Guerrero?
Contra o Flamengo, diante de Guerrero, Love mostrou mais uma vez que não está acabado, infernizou os zagueiros adversários com alguns dribles e refinados toques de bola. E fez o gol do jogo, o gol da vitória, recebendo a bola de Malcom e acertando as redes do Flamengo. Enquanto isso, o que fez Guerrero? Ah, quase nada.
Este foi o gol de número 11 de Vagner Love no Campeonato Brasileiro e, como diz Tite, sem cobrar pênalti algum. De bola rolando, mesmo.
Além dos gols, as atuações de Love têm sido exemplares em outros aspectos: por exemplo, na solidariedade do jogo coletivo- marca maior desse Corinthians praticamente campeão- coisa que não existiria se ele fosse um daqueles centroavantes chamados de cones, estáticos perto da área, sem recursos de compreender as jogadas ou o momento de renunciar à gloria de um gol para bem servir um companheiro.
E Vagner Love aprendeu a importância de ser um homem da equipe.
2- Paulo Henrique Ganso não fez gol, é verdade. Mas ajudou a fazer os dois marcados pelo São Paulo em sua vitória diante do Coritiba ( 2 a 1), triunfo tão importante que fez o tricolor encostar no G-4, estando agora em quinto lugar: o primeiro gol, com assistência de Ganso, foi marcado por Alan Kardec, com um chute cruzado da direita; o segundo, também com assistência de Ganso, teve a assinatura de Pato, aliás um gol belíssimo, de canhota, no alto das redes.
A diferença fez a diferença. E mesmo ficando as honras dos gols com Kardec e Pato, foi enorme a contribuição de Paulo Henrique Ganso, mais ou menos como ele fazia nos melhores tempos de Santos, ao lado de Neymar.
Uma bela surpresa.
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