Corinthians: jeito de campeão. São Paulo: vitória fantástica. Santos: a queda inesperada
1-Tudo bem que, por não ser ciência exata, não se pode cravar nada- ou Quase nada- em futebol. Mas são muito fortes os indícios de que serão do Corinthians as faixas de campeão: time ajustado (sem ser brilhante) com belo meio-campo (Elias, Jadson, Renato Augusto), com torcida fiel e com aquela pitadinha da sorte que acompanha os vencedores.
Além de bater o Joinville com autoridade, quase sem passar por sustos- à exceção de uma bola tirada pelo zagueiro Felipe, salvando o gol- com indesmentíveis 3 a 0 (gols de Malcom, Uendel e Vagner Love), conta o Corinthians ainda com a força de uma invencibilidade que já dura 17 jogos e o tropeço dos principais perseguidores: neste domingo, o Atlético Mineiro perdeu dois pontos ao só empatar com o Cruzeiro e o Grêmio perdeu três ao ser derrotado pelo São Paulo, em Porto Alegre.
Claro que ainda existem muitos jogos pela frente e que o duelo com Atlético será em Belo Horizonte, mas "pinta" e jeito de campeão é o que não falta a esse Corinthians. Resta saber se a conquista será consumada, como parece.
2- Perguntam-me: "quem é esse Rogério?" Confesso que jamais tinha ouvido falar dele, rapaz de anos, que andava pelo Náutico, vindo do Vitória, seria um jogador a mais? Pois Rogério não parece ser apenas mais um: de novo, ele mostrou habilidade, rapidez e personalidade ao marcar o segundo gol contra o Grêmio, qualidades que já exibira contra outro time gaúcho, o Inter.
Ao vencer o Grêmio, em Porto Alegre, 2 a 1, o São Paulo simplesmente quebrou a invencibilidade gremista em seu estádio no Campeonato Brasileiro e, de quebra, acabou com uma série invicta dos gremistas que já era de 10 jogos. Não é pouco. E vindo de um "baile" sofrido na Vila Belmiro, quando foi derrotado pelo Santos por 3 a 0.
Devo reconhecer que, desta vez, foi importante a ousadia do treinador Juan Carlos Osorio. Não se impressionando com a derrota sofrida no meio da semana, optou por jogar no ataque e, ao invés de segurar o resultado, colocou Rogério em campo quando vencia por 1 a 0. Justo, então, o abraço que lhe deu Pato, autor do primeiro gol, sempre incentivado pelo treinador colombiano.
Considerei, pelos ingredientes, uma vitória fantástica do tricolor paulista. E sobre o tricolor gaúcho que vinha tão bem.
3- Era claro que um dia o Santos, que já acumulava longa série invicta (entre Brasileirão e Copa do Brasil), seria derrotado. Mas não como aconteceu neste domingo pela manhã, em Campinas, diante da Ponte Preta, quando já foi para o vestiário, ao final do primeiro tempo, com 3 a 0 nas costas. O que indicava derrota, com certeza. Talvez por goleada.
A goleada, pelo menos não aconteceu. O Santos até amenizou a queda com um gol marcado aos 48 minutos do segundo tempo (Rafael Longuine), mas ficou a impressão de que os 3 a 1, na volta do bom Lucas Lima, têm um significado importante: embora deva se dedicar ao ataque, o Santos não pode se descuidar na defesa, especialmente nas bolas altas sobre sua área.
A luta pelo G-4 continua, é muito bom o trabalho do técnico Dorival Júnior, mas houve um sinal de alerta. Inesperado, por sinal.
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