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Blog do Roberto Avallone

A  Seleção com Neymar, que diferença! E o acordo por Dudu

Roberto Avallone

09/09/2015 02h57

Foto: Leo Correa / MoWA Press

Foto: Leo Correa / MoWA Press

1- Não era nem questão de a Seleção Brasileira estar jogando mal. Já vencia por 1 a 0- em belo gol de Hulk- e controlava a partida diante dos Estados Unidos, em Boston. Mas era aquele futebol trivial, um arroz com feijão nem tão bem temperado, tudo indicava mais uma vitória do time de Dunga em amistosos. Sem brilho, no entanto.

No intervalo, tudo mudou. Logo de cara no segundo tempo, a Seleção voltou com Neymar, camisa 10 às costas. E o show se fez: em sua primeira jogada, um drible mágico no zagueiro, que o derrubou e cometeu o pênalti que ele mesmo converteu em gol; depois, participou da jogada que culminou com o belo gol de Rafinha- este também mostrando muita habilidade: e, finalmente, Neymar marcou o quarto gol do Brasil em jogada de craque, a deslizar por pequenos espaços entre os jogadores norte-americanos, antes de chutar no cantinho, como se fosse uma jogada se sinuca.

Incrível!

Tanto que ninguém ligou para o gol de honra dos Estados Un idos, marc ado por Willians, em chute forte de fora da área. 4 a 1.

Goleada à brasileira dos velhos tempos.

Mas o que ficou mesmo da partida foi a exibição de Neymar. Com ele, a Seleção é outra equipe.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

2- O Palmeiras ficará sem Dudu pelas próximas 5 partidas do Campeonato Brasileiro (quatro pelo acordo feito com STJD, pois ele já tinha ficado fora de dois jogos , mais a desta quarta-feira por estar suspenso por ter tomado o terceiro cartão amarelo), o que consiste em desfalque mais do que importante para a equipe: Dudu simplesmente vive sua melhor fase desde que chegou ao Palmeiras, unindo drible, velocidade e até um surpreendente faro de gol.

Desfalque importante, repito, mas poderia ter sido pior, não fosse o acordo feito com o STJD, equacionando o problema. Em minha opinião, sem conhecer a prática do acordo, acabou ficando de bom tamanho: o empurrão no árbitro (na final do Campeonato Paulista) não poderia passar batido e também não caberiam, creio, 6 meses de suspensão. Como caracterizar a atitude do jogar em relação ao árbitro? Não foi um soco, um tapa, um pontapé, uma cabeçada, coisa do gênero, algo que pudesse machucar ou deixar clara uma agressão.

O que foi, então? Diria que mais pareceu um ato infantil de Dudu, como se fosse uma criança mimada ao desferir empurrões. No mínimo, ato hostil. No mínimo desrespeito ao árbitro. Tinha de ser punido. Mas não com  6 meses ou qualquer tipo de condenação que pudesse beirar o exagero.

Que o castigo, ainda que mais brando, sirva de aprendizado para o  talentoso jogador.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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