Luciano, meio campo do Palmeiras, Aránguiz: fatalidades
1- Vivia a chamada fase esplendorosa, recheada de gols: Luciano vinha sendo o centroavante que o Corinthians vivia a procurar desde a saída de Guerrero e ainda com algumas vantagens, pois seus arremates eram certeiros no ângulo. Já não havia mais problemas com o ofício de centroavante e nem importava mais se Vagner Love já não é nem sombra do jogador que já foi.
Mas, por acidente, na derrota corintiana para o Santos, houve uma perda maior: Luciano rompeu os ligamentos do joelho direito e a previsão é a de que só volte aos gramados no ano que vem. Foi a despedida do goleador na temporada.
Posso estar enganado, mas, ao longo de décadas de janela esportiva, creio tratar-se de contusão até certo ponto só diagnosticada não faz tanto tempo, digamos uns dez anos. Lembro-me de que o menisco era o vilão dos joelhos dos jogadores- coisa que, hoje, é resolvidas com simples artroscropia, com cerca de um mês para voltar aos campos.
Sei lá. Não sou especialista. O que sei é muita falta de sorte- para o jogador, para o clube e até para a Seleção Olímpica para a qual estava convocado a ausência de Luciano, o artilheiro que vivia fase mágica.
2- Já não bastasse Gabriel desfalcar o Palmeiras por todo o resto desta temporada (também com problemas no joelho), agora também Arouca teve confirmada sua lesão (muscular) e deverá ficar fora da equipe contra as fortes equipes mineiras (Atlético, pelo Campeonato Brasileiro; Cruzeiro, pela Copa do Brasil). É muita falta de sorte, um a fatalidade diria, perder o meio-campo que sustentava e dava ritmo ao time inteiro nessa fase decisiva. Se Gabriel já faz falta sozinho, imagine o prejuízo sem ele e sem Arouca: mesmo vitorioso nas duas últimas partidas- Flamengo e Cruzeiro- o Palmeiras perdeu em posse de bola, muito pela ausência da dupla.
Em temporada em que está armando o time, a grade surpresa do Palmeiras foi ter arruado a sua dupla de meio-campo com Gabriel e Arouca, jogadores cujos estilos se encaixaram perfeitamente, dando liberdade a Dudu, Rafael Marques, o outro meia de plantão (era Robinho, agora é Cleiton Xavier) avançarem e fazerem companhia ao centroavante escalado.
Agora, tudo passa a ser uma grande incógnita.
3- E para arrematar esse quadro negro das fatalidades, uma falta de sorte internacional: volante titular da Seleção do Chile e recentemente negociado com o Bayer Leverkusen (pelo qual ainda não estreou). Aránguiz lesionou seriamente o tendão- de Aquiles e também só voltará a jogar no ano que vem. Tomara que volte bem.
Só que é mais uma prova de como é sensível- em alguns casos, perecível- o mundo do futebol.
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