Palmeiras, virada empolgante. Corinthians, liderança mantida. São Paulo: baile histórico
1- Há jogos que mexem com o emocional do torcedor e que fazem o torcedor recuperar a esperança. Esse Palmeiras 4, Flamengo 2, neste domingo de manhã no estádio palmeirense é um desses: a técnica não foi primorosa, a equipe do Palmeiras não foi brilhante, mas as mudanças no placar, com o Flamengo virando por 2 a 1 e o Palmeiras dando outra virada, para 4 a 2, ah essas mudanças tornaram empolgante e emocionante o duelo matinal.
O Flamengo ira muito bem do meio-campo para a frente, falhando na defesa; o Palmeiras era dedicado à marcação e tinha em Dudu o jogador das melhores partidas, enquanto Zé Roberto e Alecsandro (autor de um gol e de uma assistência para Dudu marcar o dele) a experiência necessária, já que Robinho continuava a errar muitos passes. E desta vez, mesmo sem ter feito nada extraordinário, Cleiton Xavier exibiu um futebol melhor, até participando decisivamente do segundo gol- o que brecou a reação flamenguista.
Enfim, manhã mais do que ensolarada para um time que vinha de três derrotas consecutivas e que já habitava o modesto oitavo lugar na competição; agora, quinto colocado, se não perder o passo poderá sonhar com saltos maiores. Disputar a Libertadores, parece, é o algo mais possível.
2- O líder Corinthians, simbólico campeão do primeiro turno, parece estar iluminado. Não perde há 11 jogos, mesmo não atuando bem em vários deles, e logo agora que procurava um centroavante encontra um Luciano em estado de graça, autor de 5 gols em três jogos, dois deles (golaços) que derrotaram o Avaí, no estádio da Ressacada, neste domingo à tarde.
E foi uma vitória de virada.
A impressão que se tem vendo o Corinthians jogar é que está em campo o futebol "arroz com feijão", de tão simples, às vezes até simplório. Mas o Corinthians tem defesa compacta, tem um meio-campo de muita qualidade (Elias, Renato Augusto, Jadson) e agora tem um atacante, Luciano, que, no momento, está entre os melhores do Brasil.
Quem segura o Corinthians?
3- Se o amigo disser que o São Paulo levou um baile do Goiás, não estará errado. Se preferir dizer que o Goiás deu um verdadeiro passeio também estará perto da verdade. O certo é o que o Goiás aplicou uma surra histórica no São Paulo, 3 a 0 em pleno Morumbi, placar que poderia ter sido maior caso se os goianos tivessem convertido em gols as outras chances perdidas e se tivesse sido marcado o pênalti que, em minha opinião, existiu, contra o tricolor.
Rápido e oportunista, o Goiás. Mal, muito mal o São Paulo. E acredito que boa parcela da culpa cabe ao técnico, o colombiano Juan Carlos Osorio que, jogando em casa, entrou em campo com três zagueiros, sabe-se lá com quantos volantes, deixando à frente apenas o irregular Centurión e Alexandre Pato.
Sem saber se impor, o São Paulo transformou o Goiás em grande equipe com Felipe Menezes como o arco e Erik como a flecha letal.
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