O Corinthians afundou o Vasco ainda mais. E Lucas Pratto venceu o São Paulo
1- A desconfiança persistiu durante o primeiro tempo e em parte do segundo: com 0 a 0 no placar, seria o Vasco capaz de aprontar alguma surpresa com o Corinthians, tipo um empate-surpresa ou coisa do gênero? Sem atacantes eficientes, com Vagner Love sendo mais um "quase gol" do que artilheiro, os mais de 30 mil corintianos presentes ao estádio tinham o direito de temer.
Mas Love saiu, a pressão do Corinthians aumentou e, tirando aquela jogada de Riascos que driblou o goleiro Walter e perdeu o ângulo (poderia ter empatado a partida), acabou o susto, com os gols saindo com naturalidade: Renato Augusto, Gil (este, mesmo sem querer) e Elias construíram o resultado confortável, acirrando a disputa com o líder Atlético Mineiro e afundando ainda mais o Vasco da Gama, fiel representante da zona da degola.
Se o futuro para um Corinthians sem atacantes efetivos é uma incógnita, pois jogar baseado na defesa e no meio-campo não é para qualquer partida, para o Vasco os dias que virão podem ser ainda mais nublados: já se fala nos bastidores que a situação do técnico Celso Roth não é das melhores, o treinador, por sua vez, fez reflexão sobre "a imaturidade do grupo" e só as vitórias são capazes de acabar com o clima de insegurança. Mas as vitórias, do jeito que as coisas estão, são difíceis. Aliás, muito difíceis.
2- Autor dos três gols do seu time, Lucas Pratto viveu uma dessas noites inesquecíveis. Meu Deus! Fez gol de todo o jeito, até deitado (apanhando o rebote de Rogério Ceni) e manteve o Atlético Mineiro como líder do Campeonato Brasileiro, com a vitória de 3 a 1 sobre o São Paulo.
Na verdade, foi um bom jogo. O São Paulo também atacou e não tiro a razão do técnico Juan Carlos Osorio que lamentou as chances desperdiçadas pelo tricolor, além daquela convertida em gol por Alexandre Pato, após bom centro de Paulo Henrique Ganso.
Mas como Pratto desequilibrou a partida para o líder Galo, a situação do São Paulo não ficou tão confortável para quem tem ambições maiores: estacionou nos 27 pontos, não entrou no G-4 e corre o risco de ficar mais distante do grupo de elite do Campeonato de acordo com os resultados do final de semana.
Já há quem chame o clássico contra o Corinthians, na semana que vem de "decisão". Creio que seria melhor considera-lo como "divisor de águas", tanto para um futuro melhor como para um ainda pior.
Esperemos.
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